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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

IX de Roma - por Kbçapoeta

Pedra de tropeço,
Fez-me acreditar
Nos altos e baixos da vida.

Eles me reconheceram!
Não fui confundido entre os demais.
Cumpriu-se a palavra.

A verdade se faz aparecer
Quando ficamos despidos
Das vestimentas da vaidade.

A verdade mostra
Seu único objetivo:
A nudez.

Mesma nudez
Que foi castigada e coberta
Com os tecidos mais grosseiros.

De tão grosseiros,
Foram expostos
No alto da rocha.


Tal qual a de Sião,
A pedra ficou conhecida
Como rocha do escândalo.


Escandalizada a conduta,
Capa dos hipócritas
Chamada moral.

Oh! Pedra do tropeço e rocha do escândalo.
Não fui confundido.
Nego-me a acreditar que eles me pegaram.



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.

2 comentários:

KBÇAPOETA disse...

Precipitação funérea

Não há nada igual!
O fim pode trazer
Surpresa, com efeito, colateral.
Intransigente, diferente,
Muito aquém do casual.
Nada de mal!
Nada demais.
O sortilégio do mistério,
Lapidar a pedra bruta
Na ourivesaria das virtudes
E ao menor descuido,
Quedar-se na homeopatia da ilusão.
Eu, Você.
Diferença abissal
Faz-se quando corpos
Abraçam-se em um velório.
Sob o mesmo temporal.

Ana disse...

Muito bom o seu "IX de Roma", Poeta! MUITO BOM!
Beijo.