cheios de sons, que o vazio propicia;
E as víboras surdas encantadas,
co’o som d’uma flauta que não se ouvia.
Cumplicidade pública patológica,
edificando um castelo de cartas;
Barcos velozes, sedutoras iscas,
pescadores jubilosos, redes fartas.
Águas tremeluzindo no leito das ruas,
e o domador estalando o relho;
No podium do palanque embriagados,
Narcisos amando o reflexo do espelho;
Insano quebra-cabeças do poder,
montagem lenta, previsível desenlace;
Roleta viciada fingindo escolher,
incautos vibrando co’uma nova face.
Não veem, não cheiram nem há tato,
e a maledicência soa como prece;
Mimetismo perfeito, a cobra e o mato,
e cada parte recebe o que merece…
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
DEMAIS!!!
Leo é Leo!
Um abraço!
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