Beijos no retrato do almejado
Querendo deliciar-se no regaço do escolhido.
Súbito entorpecimento, uma noite de delírio.
Ósculo inocente, roubado.
Sua boca como grilhões,
Prende-me em seu calcanhar de Aquiles.
Paraíso do qual nunca teria voltado.
O inferno soa frio,
Gelado como seu beijo morno.
Sua mão, que não toca a minha.
Mão solitária na tarde de outono.
O criado-mudo é testemunha
Desse devaneio de palavras tensas.
No passado, você guardaria as rosas que lhe dei.
Mesmo depois de secas.
Visitem Kbçapoeta
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2 comentários:
Boa tarde...Kb...
Gostei imenso do teu poetar. Um abraço.
Lindo, Poeta, lindo, lindo!
Beijo.
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