(Paródia do poema “Desencanto”, de Manuel Bandeira)
Ele faz versos como quem chora
De desalento, lá no seu canto...
Não leias seus posts, se por agora
Não tens motivo algum de pranto.
Seu verso é sangue, choro demente,
Tristeza esparsa, remorso vão...
Dói-lhe nas veias. Amargo e quente
Cai gota a gota, do covardão.
E nesses versos de angústia louca
Assim dos lábios o medo escorre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Ele faz versos como quem morre.
.
Someday I’ll Love Ocean Vuong / Um dia amarei Ocean Vuong [Ocean Vuong]
-
*Beautiful photomechanical prints of Lotus Flowers (1887–1897) by Ogawa
Kazumasa.*
Ocean, não tenha medo.
O fim da estrada é tão distante
que ela já ...
4 comentários:
Ana,
Muito obrigado pelos comentários, pela atenção e pelo apoio. É muito importante pra mim, e sempre me faz criar ânimo novo. Você também está muito bem com essa abordagem de um autor tão especial quanto Manuel Bandeira. Abraço.
Você merece, Luiz!
E valeu pelo elogio!
Abraço também.
Clap, clap, clap! hauhauahauhahuahaha
Mesmo não conhecendo a poesia original (que eu me lebre), já gostei da paródia. Ironicamente, mesmo sendo contra mim...
Beijo!
Existe coisa mais sincera do que o eloGio de um oponente?
Reverência de agradecimento até o chão.
E por falar em oponente, tu não vai mais duelar, não? Esta paródia foi um momento premonitório? Leu e morreu?
Beigios.
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