Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




domingo, 13 de setembro de 2009

Manuel Bandeira em “Desencanto” - Citado por Ana

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha meu livro, se por agora
Não tens motivo algum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.



In “A Cinza das Horas”.
.
.

Um comentário:

Ana disse...

Gente... né lindo demais?...
Eu leio estas maravilhas e não sei como tenho coragem de escrever alguma coisa...
Devia voltar a ser apenas leitora...
hauahuahauah