De desalento... de desencanto...
Fecha meu livro, se por agora
Não tens motivo algum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
In “A Cinza das Horas”.
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Um comentário:
Gente... né lindo demais?...
Eu leio estas maravilhas e não sei como tenho coragem de escrever alguma coisa...
Devia voltar a ser apenas leitora...
hauahuahauah
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