I.
Eu podia te responder ponto a ponto
Mas seria desperdício de tempo
Retrucar, dessa vez, eu nem tento
O porquê disso agora eu conto:
Nas suas falas, falta coerência
Nas respostas, falta ser modesta
Argumentos, falta algum que preste
Falta pouco para a sua decadência
O álcool p’ra curar tuas feridas
Louca, bebeste de sopetão
Agora, só vê alucinação
Do senso do real está perdida
E pensa que está sólida e sã
E que o Monge já implora piedade
Quando (Quem diria?) na verdade
Estás pior que a mais podre das maçãs
Eriçada, hesitante, embriagada
Insolente, isolada, irriquieta
Desfiada, desmoronada, decrépita
Mequetrefe, mentalmente afetada
Já cansei do seu poço de vaidade
Seu discurso irreal me dá azia
Quando deixares o mundo da fantasia
Estarei pronto pr’um duelo de verdade!
II.
Quanto ao nosso duelo ao vivo
Não posso deixar de comentar
O que passou sobre este meu olhar:
O desfile do seu ego tão altivo
Nem da sina, nem do Céu ou do destino
Do humor, do amor ou coração
Eureca! Cheguei a uma conclusão
Sua ironia vem do desatino
Se não é ironia, é delírio
O que disseste não faz nenhum sentido
Num Duelo nobre como prometido
Transformaste calúnias em um martírio
Disseste que pedi para parar
O Duelo, mas quem foi que mencionou
Isso quando a torcida se mandou?
Por favor, não me faça gargalhar!
Vejo, deve ter sido só um lapso
Pois eu, mesmo com fome, já dizia
Que, se preciso, eternamente lutaria
Era você que estava à beira de um colapso
Sem contar os momentos incontáveis
Que, sem verso pra se defender,
Tentaste em vão me botar para correr
E falhaste nos teus planos miseráveis
E continuas apanhando e não sentindo
Como fosse martelada feito prego
Embriagada e cega pelo próprio ego
Nessa hora, qualquer toque é bem-vindo
E o meu, eu deixo aqui na amizade:
Isso aqui não é filme de briga de rua
Então embarque no foguete, volte da Lua
Vê se desperta, antes que seja tarde!
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Visitem Gio
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2 comentários:
O duelo recomeçou
e pelo jeito vai longe
eu sou madrinha da samurai
não posso torcer pro monge
eu queria ser imparcial
mas aqui não sou juiz
e a consciência me diz
que posso ser passional
então lá vai (aos berros)
ESCUTA AQUI SEU MOLEQUE
COMO É QUE VOCE SE ATREVE
A CHAMAR A ANA DE MEQUETREFE?
baixando o tom:
(tua resposta tá bem engraçada
cheguei mesmo a dar risada).
Mas ela é minha afilhada
o dever de madrinha me obriga
a tomar parte nessa briga.
Por isso te digo rapaz
foi você quem vacilou
pediu pausa, pediu trégua
alegando estar com fome
isso é lá papel de homem?
De um monge o que a gente pensa
é que domina sua mente
que respira, se concentra
um monge não sente medo
nem fome, nem sede, nem frio
na minha opinião, Gio
foi você que amarelou.
Do jeito que o duelo acabou
proclamo a Ana vencedora
e assino embaixo, com louvor
madrinha dela, escrevinhadora.
Pois é, Gio... uns voltam, outros nem vão...
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