a dor silente e que não sangra,
não dói visível,
a ansiedade roendo as unhas da nossa serenidade,
a solidão, que emurchece o sol
e apaga as estrelas,
o sopro do vento, as infindáveis marés,
os rios de suores nossos de cada dia,
os espinhos de nossa inocência
e a desmedida frustração de não ter sonhado o bastante.
Um dia será lembrança o derradeiro inverno em nós.
Nascerá um tempo sem névoa,
apenas banhado de arco-íris.
Alma nova, sonhos aflorados,
plasmado em rimas e pleno de canções.
Visitem Marília Abduani
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Um comentário:
Que poetisa você é, Marília!
Parabéns!
Beijo.
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