há um dique qualquer formando represa;
Manancial que pode ser luz, energia,
ou apenas água presa.
Mas o que é a inspiração?
Metabolismo anímico processando a vida,
tradução da mesma pra nosso idioma,
argúcia decifrando uma página jamais lida…?
Até sua ausência dá azo para escrever,
interpretar o tédio, encontros, afetos;
Como sonegar então a leitura,
se terra e céu, de poemas estão repletos?
Às vezes num impulso se grafa
impressões de um nada vivido;
E não é que sai um gênio da garrafa,
e nada, acaba fazendo sentido?
Então um mote que interesse,
um verso que predique tal sujeito;
Um leitor que seja cúmplice,
e pronto. Três pedidos satisfeitos.
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
Simplesmente... genial!
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