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quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Última Melodia - por Gio

Não se rendeu aos males, tinha a aura brava
Mas mesmo essa bravura não lhe protegia
Tentou lutar em vão com o mal que o atacava
A fome, a sede, o sono e a dama que fugia

A fome era maior, e o consumiu de vez
A sede era tal que secou sua garganta
O sono, tão pesado, durou quase um mês
E o coração partido, na voz de quem canta

Gingou no seu cansaço uma melodia
Em acordes menores, compasso ternário
Essa valsa tão triste virou - quem diria? -
A mensagem gravada no seu epitáfio:

“Veio o vento e o levantou
Manso, o mar desmoronou
Toda a terra retraiu
Criando a cova onde caiu

Você foi, e então senti
Até o Destino descontente
Meu coração ficou aqui
A te esperar eternamente!”



Visitem Gio
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Um comentário:

Ana disse...

Legal, Gio!
Tocante!
:)