Se juntarmos os átomos de carbono venham eles donde vierem, obtem-se sempre carvão.
Para gerar um ser vivo muito mais complexo, é preciso uma montanha de elementos químicos, organizados em várias moléculas, de várias maneiras, com “memória” genética que os faça desenvolver para gerar esse ser! O mesmo acontece com os tijolos: uma montanha de tijolos, é simplesmente isso, uma montanha de tijolos. Até se transformar numa casa vai ser preciso uma montanha de outras coisas: argamassa, ferro, etc., organizados de uma determinada maneira, e uma “memória” que os faça “ligar”, até sair uma casa.
A maneira como estes elementos são ligados pode dar casas diferentes, dependendo da “memória” que os está a ligar, assim como no primeiro caso o ser gerado depende da “memória” que está a ligar as moléculas.
De qualquer modo a vida e os “mecanismos” que levam à sua construção são muito mais complexos do que isto. Trata-se de muito mais do que um amontoado de células e de átomos, assim como um edifício trata-se muito mais do que um amontoado de tijolos.
Em ambos os casos trata-se da presença de uma inteligência, compreendida no segundo caso (os engenheiros e os arquitectos em princípio compreendem o que estão a fazer). No primeiro caso a presença dessa “inteligência”, se é que se trata de inteligência ou memória, ainda não é bem compreendida pelos cientistas biotecnológicos.
Será que as células comunicam umas com as outras para fazer coração e cérebro?
Quando os cientistas compreenderem como as células comunicam, talvez tenham aberto o caminho para uma nova inteligência.
Visitem Lumena
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2 comentários:
Lumena:
Gostei deste texto! Muito bom!
Visitei seu blog e achei legal demais!
Um dia, quando tiver tempo, vou responder suas perguntas uma a uma.
Manda pra cá! O povo vai gostar!
Um beijo.
Muitíssimo bem-vinda, Lusa Lumena!
12 de Maio de 2009 17:27
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