a mesma chance imodesta do crime
é a testa virgem de completo perdão
o filho do homem é uma arma potente
ao nascer ou poente, flagela sem par
porém dum inocente deslize o faz vingador
e seu sangue colhido em terra será drenado
nesses dois caminhos tão unos trilhará
o filho do breu ou do lume, da casta ou da besta
na testa o insumo do ódio, o suco do consumo
o soco estampado, a metralhadora apontada
creio relutante seu incline criativo
do que mais criador seu pai lhe concedeu
sua dor e tortura foram incompreendidos
furtados, logrados e ainda assim, vendidos
a fé na sua lança fatal é tão maior que seu vestígio
o duplipensar crístico é íntimo demais
são duas sortes em um só fascínio
judas é a chave, a sua escolha…
perdoarás o “falso amigo”?
…
mundo tolo e contradito,
tão firme de suas perícias
porém tão fraco e fácil
é opulento e homicida
cai no conto do vigário
tão frágil quanto imbecil
tem orgulho e vaidade em demasia
cria fantasmas, cria vazios espasmos
e até as fantasias para irrealizar
tem gula, preguiça e avareza
continuem assim… e continuem
“Senhor, tende piedade de nós…”
mas, poxa, tá difícil desde então
mais fácil virá cristo em “cramunhão”
pois espelho o é de seus fiéis
e que bela reflexão…
somos cheios de vícios
e nos deitamos por vínculo à mundanização
Visitem Vagner Heleno
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Um comentário:
Legal, Vagner!
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