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segunda-feira, 30 de março de 2009

Pinto e Bordo - por Ana

De Raquel já basta uma...
Cheia de contradições...
De repente lá vem outra
Me irritar com seus sermões...

Mais uma que não entendo...
Diz que não gosta de briga,
Manda verso separando,
Agora inventa essa fita...

Cê veio mexer comigo?
Logo você, dona Alba?
Tô saindo da cadeia,
Não estou lá muito calma!...

E já vou logo avisando
Que tu buliu em vespeiro.
Vai te dar dor de barriga,
É melhor ir pro banheiro,

Pois tô sabendo que tu
Esparrama covardia,
Não encara nem mitinga,
Que dirá minha poesia.

Sei que tu lê nossa saga
Num laptop pequeno,
Encolhida lá num canto,
Bem caladinha e tremendo

De medo que sobre pra tu,
Pois antes já se meteu.
Tu tá pedindo, frouxinha,
E agora recebeu.

Deixa o Bruno de fora,
A Escrevinha também,
Vê se fala só comigo,
Minha torcida é do Bem:

Bruno tava na razão,
A Escrevinha é uma anja.
O teu negócio é comigo
E contigo eu faço canja.

Pra começar, esta história
Não é pré-delimitada.
Acaso tu é geógrafa
Pra ficar fincando estaca?

Para você que não sabe,
Agora vou explicar:
Estacas estancam a rima,
Meus motes podem provar.

Eu não leio nada triste,
Tristeza deve ter tu...
Para de agourar a gente,
Ladino e albino urubu.

GGGRRRR!!!!! E ainda me xinga
De naja ou de jibóia!
Agora parto pra briga!
Vou acabar com essa pinóia!

O astral tá é bem alto,
Não sei onde viu baixo astral,
A gente só se diverte!
Olha! Tu tá mal legal!

Vê tristeza onde não existe,
Baixo astral na diversão,
Diz que jogou confetes,
Mas nunca vi isso não.

Tu tá na alucinação,
É totalmente hebefrênica!
Tava certa a tua avó:
“A menina é esquizofrênica!”

E bofetes, não! Dobra a língua!
Isso aqui não é maternal!
É Samurai contra Ninja!
Luta certeira e mortal!

Tu ainda tá nas fraldas,
Por isso se expressa assim...
Tu só luta em pesadelo
E é esmagada que nem cupim.

Vampira é a vovozinha
(se me permite o leitor),
Eu tiro sangue, isto é certo,
Mas chupa-cabra é seu avô.

Sagaz eu sou de montão!
No bom sentido, minha nega!
Veja bem se eu sou barata!
Morde e assopra é tu, morcega!

Não ponho paninhos quentes,
Que não sou mulher de paninho:
Eu desfraldo minha bandeira
Da verdade, que é meu caminho.

Eu não sou dissimulada,
Muito menos sem-vergonha,
Não intrigo, fico intrigada,
Em meio a tanta peçonha.

E xingar, eu xingo mesmo
Aquela safada Raquel.
Que sumiu... É outra medrosa
Que mandei pro beleléu.

Elogio os meus fãs,
Que merecem a toda hora.
Não peço bênção a ninguém,
Pois sou a minha senhora.

Sou esperta e uma fera,
Nas letras dou banho mesmo,
Mas quem degenera no caráter
É tu, migalha de torresmo!

Já sobrou pra tu foi tudo,
Sua Alba covardona!
Desdisse o que disse, ameba?!!!
Olhem como é durona!

Volta lá pro teu cantinho,
Acocorada em covardia,
Vai apimentar tua vida
Que anda sem-graça e vazia.

Aproveita meu conselho,
Também toma um lítio básico,
Pra dar fim aos devaneios,
Aqui não é lugar de lunático!

Fique na contemplação,
Contemplando teu umbigo,
E se aprendeu a lição
Não vai mais mexer comigo.

E se insistir, vai ter!
Te entrego pras entidades!
Vai direto pra luz branca,
Se encontrar com mais covardes.

E inspirada no fato
De te mandar pra eternidade,
Escreverei um poema:
Mulher Olhando a Claridade!



Resposta a “Apimentando”, de Alba Vieira.
Referências: “Coquinho no Matagal”, de Bruno D’Almeida;
Resposta”, de Escrevinhadora;
A Indiazinha Feliz Contra o Baixo Astral”, de Ana;
A Ninja Morreu”, de Ana;
Há Outras em Mim”, de Alba Vieira;
*A Ninja x A Samurai” (saga);
pintura “Homem Olhando a Claridade”, de Alba Vieira.
.

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