Chegará um dia em que tudo perderá o sentido, eu também (a eterna busca da regra gramatical: será que tambÉm perdeu o acento? heheheheheh) não conseguirei mais compreender nada, e a única coisa que conseguirei dizer será: “Nã-nã-nã-nã”, com a língua batendo no céu da boca.
Chegará o dia em que tudo que eu compreendo vai se esvair nas minhas mãos, como um saco plástico, cheio de água, que eu carregava comigo. Tudo isso ocorrerá em não muito mais que meia hora.
O que ocorrerá? Sim, eu descobrirei que todos os conceitos em que investi minha vida, minha força, minha juventude e até um pedaço da minha felicidade, até pareciam grandiosos, quando eram na verdade algo ínfimo perto da verdade.
E qual é a verdade? E se ela independe destes conceitos? É aí que tá. Porque quando escrevo e explico tudo, parece que o empenho que eu faço pra deixar tudo em seu lugar, compreensível e amistoso, não é a mesma coisa.
Não é a mesma coisa de quando eu ganho um abraço fraterno, que concilia o mundo todo, que traz a felicidade e a paz do mundo, e coloca um sorriso no meu rosto. Sem precisar explicar nada, sem precisar dizer nada, perdoando os pecados e erros menores, que são algo como “contravenções” da alma, e escapando de todos os conceitos vigentes.
E eu fico lá, esqueço de tudo, e tudo que vem à mente é ficar todo “felizão”, fazendo “nã-nã-nã” e pensando em absolutamente nada. Se a Malwee é realmente gostosa como um abraço, encherei meu armário com aqueles casaquinhos lindos, que talvez tragam a mim esse calor humano que só encontro raramente, e que me faz feliz para sempre.
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Chegará o dia em que tudo que eu compreendo vai se esvair nas minhas mãos, como um saco plástico, cheio de água, que eu carregava comigo. Tudo isso ocorrerá em não muito mais que meia hora.
O que ocorrerá? Sim, eu descobrirei que todos os conceitos em que investi minha vida, minha força, minha juventude e até um pedaço da minha felicidade, até pareciam grandiosos, quando eram na verdade algo ínfimo perto da verdade.
E qual é a verdade? E se ela independe destes conceitos? É aí que tá. Porque quando escrevo e explico tudo, parece que o empenho que eu faço pra deixar tudo em seu lugar, compreensível e amistoso, não é a mesma coisa.
Não é a mesma coisa de quando eu ganho um abraço fraterno, que concilia o mundo todo, que traz a felicidade e a paz do mundo, e coloca um sorriso no meu rosto. Sem precisar explicar nada, sem precisar dizer nada, perdoando os pecados e erros menores, que são algo como “contravenções” da alma, e escapando de todos os conceitos vigentes.
E eu fico lá, esqueço de tudo, e tudo que vem à mente é ficar todo “felizão”, fazendo “nã-nã-nã” e pensando em absolutamente nada. Se a Malwee é realmente gostosa como um abraço, encherei meu armário com aqueles casaquinhos lindos, que talvez tragam a mim esse calor humano que só encontro raramente, e que me faz feliz para sempre.
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