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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vida

Crie um texto sobre este tema e deixe aqui, em "comentários", que nós postaremos.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Raquel — 14 janeiro 2009 @ 0:54

Por: Raquel Aiuendi

VIDA

Amei a vida mesmo quando algúém me odiava
Lutei quando o alimento me faltava
Cantei quando a tristeza meu ego invadia
Abriguei o próximo que me repelia
Refleti quando me sobreveio reação
Escrevi palavras de amor e perdão
Senti muito além de qualquer razão
Reagi em plena auto-somatização
Irmanei diante do apartheid
Transformei neura em light
Sensibilizei quem petrificado
Cansei de tanto e tolo recado
Transgredi o que parecia insuperável
Colidi com que parecia impalpável
Agi pra resgatar o irrecuperável
Fugi não do tão insustentável
Saí de tudo isso pronta pra próxima
Edição que a vida me apresentar
Agradecendo o suporte Amar
Louvando Sua presença mais que ótima.

Anônimo disse...

Comentário por Maria Carolina Nogueira Cobra Vitali — 30 janeiro 2009 @ 10:57

Decisão de Vida
30 de janeiro de 2009

Estava andando na praia, com o pensamento a voar, a tristeza me rondava. Parecia que o mundo queria me devorar.

Quando, sem querer, encontrei seu olhar tão perdido quanto o meu, tão sem rumo que quem chega perto sente a solidão e a dor.

O reflexo na água parece uma nuvem branca e cinza, como se nossa alma se encontrasse num equilíbrio pleno da ansiedade e da calma.

Junto percebemos que somos um só, que o mundo na verdade está sendo devorado pela gente. Com o pensamento a voar, buscamos o equilíbrio. Mas como chegar ao equilíbrio, se verdade dentro de nós só falta ele para nos tornarmos realmente realizados.

Nisso, percebemos que formamos uma grande confusão de ventos e sentimentos, e tudo parece tão fora de ordem que o desespero começa.

Até a hora que você grita e me desespero, para uma realidade de uma vida humana na qual não estava sabendo conviver.

A realidade não nos torna menos ou mais. A realidade apenas nos mostra que podemos ter visões diferentes do mundo e dos verdadeiros sentimentos.

Num piscar de olhos, acordo deitada numa rede, numa praia isolada de todos, e fiquei pensando com quem estava conversando.

Consigo escutar uma voz, que me diz para nunca pensar que sou menos e que não tenho força para aguentar os trancos e barrancos. Será que era meu grande amor, será que era meu anjo? Não sei dizer.

Me levanto e vou em direção ao mar; me vejo novamente me encontrando com tua alma, mas agora a água está turva como se o tempo estivesse se fechando para uma grande chuva.

Ando. Procuro me encontrar. Teu reflexo não aparece. Por que você não está aqui?

Você me completa e eu te completo.

Ele surge e me pede para pensar, pois não é quem eu imagino. Ele é alguém que me quer bem, muito bem. E que está tentando me mostrar o mundo, sem ter que me destruir para perceber que tudo pode ser de uma maneira mais bonita e mais simples.

Então caio na real: é realmente meu espírito lutador que não aguenta me ver mais jogada. Me levanta e me diz:

- Agora você sabe o caminho. Vou voltar ao meu lugar. Espero que tenha feito o meu trabalho. Daqui para frente a minha existência depende de você. Só você pode saber se mereço ou não estar assim, tão evidente em seu dia-a-dia.

Fui então para minha casa. Voltei para a minha vida e tudo parecia bem diferente: as pessoas me olhavam e me observavam, como se estivesse evidente em meu olhar que eu estava em uma grande evolução espiritual.

Sai na rua. Fui ao médico decidida a me curar. Queria realmente minha vida de volta.

Enfrentei cada sessão de quimioterapia e renascimento; cada enjôo, cada calafrio, queda de cabelo; ….

Queria viver.

E venci. Isso foi há, mais ou menos 12 anos.

Hoje sou uma mulher inteira, comum, trabalhadora, mãe, amiga, psicóloga, escritora, filha, irmã, etc.

Estou viva e isso é que importa.