uma sinfonia sem cautela,
uma sucessão de acontecimentos -
sem sucesso, sem tutela.
Ruídos intermináveis confundindo a cachimônia
numa tal sem-cerimônia
que irrita e embevece.
Emociona-se na balbúrdia que tortura e envelhece.
Uma súbita vontade de partir para o silêncio e a sombra.
Uma viagem sem retorno
para além de onde se assombra,
para onde não há extremos de frio, de quente ou morno.
Um extremo bem no centro
sem média, sem mídia, sem fama.
Um lado externo por dentro,
um pântano sem lama.
A barulheira arrepia no lugar dos pensamentos.
Um dia após outro dia
na crista dos acontecimentos;
tranquilidade arredia…
Visitem Adhemar
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Um comentário:
Comentário por Alba — 10 fevereiro 2009 @ 23:04
Adhemar:
Adoro as suas poesias! Esta, adorei especialmente! Continue mandando outras como estas!
Um abraço.
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