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domingo, 25 de janeiro de 2009

O Falecimento da Morte - por Geise Meireles

Não sou Augusto dos Anjos, por isso não serei pessimista. Porque falar de morte se, na realidade, ela não existe? Na ciência estou cansada de ouvir que nada se cria, apenas se transforma, por isso pra quê se martirizar em uma pergunta sem resposta?
Sábios são os poetas que escreveram CARPE DIEM, afinal só temos uma vida, uma chance de aproveitar o mundo, as pessoas, a rotina que acidentalmente seguimos, aqueles erros responsáveis pela euforia do acerto, aquela “balada” que já foi, mas que permanece nas fotos. Sei que é o clichê do século XXI, mas se você reparar não parece tão utópico assim. A intenção não é adquirir uma doença maligna para perceber que a vida tem sentido, isso é muito dramático e triste. A intenção é fazer as pessoas observarem o que acontece ao seu redor, a expressão das pessoas nas ruas, o movimento da onda, o ar leve que bagunça os cabelos, o jardim que você nunca observou indo ao trabalho. A intenção é essa! O CARPE DIEM não é só fazer o que nunca fez, é também aproveitar o que sempre faz. Uma atriz que infelizmente não me lembro o nome agora, disse que aqueles que lutam tanto para sair da monotonia querendo mudar e mudar, acabam entrando em outra rotina, talvez a pior de todas, a rotina de mudar, mudar e mudar.
Faço minhas as palavras dela!


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3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 31 janeiro 2009 @ 14:16

Concordo plenamente!

Anônimo disse...

Canto do exílio

Aqui onde a lei legisla
e o homem ainda é
creio bem mais que lá
que se fala tanto em fé.

Aqui as ruas brilham,
a cidade lava as mãos
émais rubusto o trabalho
e frágil a corrupção

Não que as flores vicejem
mais que as flores de lá
mas, as ervas ruins fraquejam
e são fáceis de erradicar

Até machucam o inglês,
mas tudo bem, acho que passa;
afinal, por minha vez,
só levanto sinais de fumaça

Contrário a Gonçalves Dias
que exilado sangrou saudade
meu exílio tira a roupa,
de uma triste realidade

Frustrado como eu, um bobo,
que recusa trocar de camisa,
sentir-se-ia quem virasse meio globo
vendo que a pátri mãe agoniza.

Tércio Sthal : Presidente disse...

CONCEPÇÕES

Há quem diga que se nasce pra morrer,
há quem diga que se morre pra nascer,
há quem diga que a morte é um desgosto,
há quem diga que a morte é um descanso.

Há quem crê que a morte é o fim de tudo,
há quem crê que é da porca, o parafuso,
há que crê que é só o passaporte,
há quem crê que nem existe morte.