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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Momento de Consciência - por Rosa Cancian

Quando me sinto uma
erudita autêntica
ação eloqüente
vinda de ignorante aparente
espaços em mim preenche
que eu nem sabia existentes.
.

3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por leochuva — 26 janeiro 2009 @ 19:59

Autosabotagem

Agulha: o palato ponteia
A palavra passa submersa
Condensa estorvo em verso
Condena o dreno terno

Presença: o olho desaponta
Desabrocha um chão sobre o soalho
A palavra enterrada seca, engrossa a saliva
Quase salta - hesita, volta
Sen sa(l)to saboto-me

A chuva – chove mais forte
Preenche o espaço pesado
talha o nada – lâmina ágil
Inventa valor pro tempo fendido - findado

A manhã nasce, nubla
Enegrece o todo
Seu entorno turva
Olhar embotado:
Língua de amido
Agodão molhado

Anônimo disse...

Comentário por adhbrgsz — 27 janeiro 2009 @ 7:31

Olá, Shintoni. Segue mais um texto (cujo título é “Falta…”) que pode ser enquadrado na categoria “Ilusão”. Grande abraço, o pessoal tá caprichando aqui!
Adh

“Falta…”

Poucas folhas para fechar o outono,
pouco frio para fechar o inverno.
Poucos pecados para ir pro inferno,
o paraíso para chegar sabe-se como…

Pouca luz para enxergar um sócio,
pouca razão para enxergar o sério.
Desilusão para desvendar o mistério
e muita ação para parar no óbvio.

Poucos dilemas, poucas resoluções.
Poucos problemas, pouca disposição.
A maravilha que é ver televisão
e assistir aos disparados corações…

E viver em permanente sobressalto,
suspirar entre lembranças e saudade;
e esperar uma esperança sem idade
que nos faz caminhar e voar alto.

E assim simplificar procedimentos
de viver para alimentar o nada.
Se encher de ar, se distrair, cair da escada,
depois curtir a lamber os ferimentos…

Enfim, parar no alto e se deter;
olhar pra trás e ficar horrorizado
se foi a vida um dom desperdiçado
e não ter mais tempo nem pra se arrepender…

[Adhemar - Sto. André, 24/08/2006]

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 1 fevereiro 2009 @ 10:59

Rosa:
Muito bom! Adorei!