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O seguinte artigo de Drauzio Varella foi publicado na sua coluna da “Ilustrada”, da Folha de São Paulo, no sábado, 4 de dezembro. Republico-o por considerá-lo um dos textos mais lúcidos e inteligentes que já li sobre o assunto.
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VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS
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A HOMOSSEXUALIDADE é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no “Journal of Animal Behaviour” um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.
Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência a mulheres e a homens homossexuais. Apesar de tal constatação, esse comportamento ainda é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (leia-se Deus) criou os órgãos sexuais para a procriação; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas uma perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em alguma fase da vida de virtualmente todas as espécies de pássaros, ocorrem interações homossexuais que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual foi documentado em fêmeas e machos de ao menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
A homossexualidade entre primatas não humanos está fartamente documentada na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no “Journal of Animal Behaviour” um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre os machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal estão no repertório sexual de todos os primatas já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por mero capricho. Quer dizer, num belo dia, pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas, como sou sem-vergonha, prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente se impõe. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países o fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais que procurem no âmago das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal aceitam a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser nazistas a ponto de pretender impor sua vontade aos mais esclarecidos.
Afinal, caro leitor, a menos que suas noites sejam atormentadas por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu por 30 anos?
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Visitem S. Ribeiro
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13 comentários:
Não se trata simplesmente de ser algo natural ou não. Tampouco se os animais o praticam, afinal, a mensagem de Deus não visa a salvação de animais, mas, de humanos. O fato de ser algo "natural" não o legitima perante o Eterno. Todavia, se, a Sua Vontade expressa pode ser lida como "um princípio tão frágil"então, como diria Raul Seixas, "faça o que tu queres pois e tudo da lei". Claro que se deve respeitar os direitos dos homossessuais de serem como quiserem, mas, igualmente, se deve respeitar o direito dos que crêm na Palavra de Deus, de a terem por verdadeira. Afinal, sentir desejo por uma pessoa comprometida é natural a todo ser humano, o que não legitima o adultério, ou a poligamia. Afinal, a mensagem do Salvador em momento algum estimula a dar livre curso à natureza, antes adverte: "negue-se, tome sua cruz e siga-me." Luc 9; 23 Ademais, ensina,"o homem natural não entende as coisas do Espírito de Deus, pois elas se discernem espiritualmente."Então, pode ser até inteligente o texto supra, mas, em momento algum merece o adjetivo de sábio, ao menos, aos olhos dos que crêm em Deus, pois, "Não há sabedoria nem ciência nem mesmo conselho contra o Senhor." Pv 10; 22 Abraço!
O meu direito vai até onde começa o do meu proximo.
O discurso a respeito da salvação da alma, por seu cunho religioso deve restringir-se ao âmbito das igrejas, que é local apropriado para esse debate. Para a sociedade civil, interessa que todos são iguais perante a lei, por preceito constitucional. E pelo cumprimento da lei devem zelar os que fazem a lei, o que a aplicam e os que a ela ficam sujeitos, ou seja, todos nós.
Por outro lado, a ideia de que a heterossexulidade por si só é santificada, não passa de um engodo. Primeiro porque em lugar algum está escrito que a danação advém exclusivamente do campo sexual. Na verdade, a danação está muito mais ligada ao desamor, a avareza, à falta de caridade e de respeito ao próximo.
Heterossexuais existem aos milhares que pecam diariamente, por desrespeito a seus parceiros, por promiscuidade, infidelidade, abuso de incapazes ou por irrresponsabilidade em suas relações. Homens e mulheres que praticam sexo sem fazer uso de contraceptivos; que geram filhos e não os reconhecem; que criam filhos mas não os educam nem os preparam para a vida.
Do mesmo modo, a homossexualidade não é obrigatoriamente vício, dissolução, pecado. Centenas, talvez milhares de homossexuais vivem sua sexualidade com respeito a si mesmo e ao próximo, com dignidade, que é o atributo mais importante da pessoa humana. E de quebra, não geram filhos para relegar ao abandono.
Ninguém advogou que a heterossexualidade por sí é santificada, portanto, a refutação labora no vazio. Quanto à mensagem de salvação restringir-se às igrejas, seria, como dizer que o homossexualismo se mantivesse entre quatro paredes que è seu lugar; contudo, sai às ruas em passeatas, tentando se impor às consciências que o rejeitam. No âmbito filosófico, há distinções claras entre o particular, e o universal; quanto ao primeiro, desnecessário explicar o que é, já, o conceito de valor universal, é aquele que pode ser praticado indistintamente por todos, sem efeito deletério algum. Vamos ver então, o homossexualismo à luz da filosofia,para, fugirmos da bitola fanática e religiosa da Bíblia. Se é um comportamento normal, pode ser adotados por todos os seres humanos. O que aconteceria se, num passe de mágica, o mundo todo se tornasse homossexual? Dentro de cem anos a humanidade acabaria por não gerar mais filhos. Eis, o imenso potencial do homossessualismo! Agora, se nâo é um valor universal, antes, mera propensão particular de alguns, como se pode impor à sociedade que, via de regra é heterossessual? Há muito, o que se pleiteia não é o direito à prática, mas sua imposição, aos demais, inclusive silenciando pregadores para que não denunciem como errado diante de Deus. Ninguém defende, como acusa o sr. Varella, que o sexo seja apenas para a procriação, tampouco, que não possa ser praticado dessa ou daquela forma entre cônjuges, apenas, cremos que Deus existe, de fato, e que revelou sua vontade ao ser humano, a qual, veta tal prática. Penso ser esse, um espaço aberto a toda sorte de opinião, contudo, se não é assim, devemos rever muitas publicações, inclusive minhas, eivadas de minha crença em Deus e sua palavra. A prpósito de dignidade, quem define o que é digno? A bíblia define homossexualismo como abominação, contudo, alguém que nasceu ontem, vocifera: Tal é homossexual, mas é digno... a partir de que parâmetro? sua opinião? Quanto a sua vale mais que a minha? Quer dizer que a apologia do homossexualismo pode ser feita com argumentos pobres que qualquer um refuta, e deve passar injulgada, sendo vetadas opiniões contrárias? Desculpem, mas, se é assim, não brinco mais...
Ninguém advogou que a heterossexualidade por sí é santificada, portanto, a refutação labora no vazio. Quanto à mensagem de salvação restringir-se às igrejas, seria, como dizer que o homossexualismo se mantivesse entre quatro paredes que è seu lugar; contudo, sai às ruas em passeatas, tentando se impor às consciências que o rejeitam. No âmbito filosófico, há distinções claras entre o particular, e o universal; quanto ao primeiro, desnecessário explicar o que é, já, o conceito de valor universal, é aquele que pode ser praticado indistintamente por todos, sem efeito deletério algum. Vamos ver então, o homossexualismo à luz da filosofia,para, fugirmos da bitola fanática e religiosa da Bíblia. Se é um comportamento normal, pode ser adotados por todos os seres humanos. O que aconteceria se, num passe de mágica, o mundo todo se tornasse homossexual? Dentro de cem anos a humanidade acabaria por não gerar mais filhos. Eis, o imenso potencial do homossessualismo! Agora, se nâo é um valor universal, antes, mera propensão particular de alguns, como se pode impor à sociedade que, via de regra é heterossessual? Há muito, o que se pleiteia não é o direito à prática, mas sua imposição, aos demais, inclusive silenciando pregadores para que não denunciem como errado diante de Deus. Ninguém defende, como acusa o sr. Varella, que o sexo seja apenas para a procriação, tampouco, que não possa ser praticado dessa ou daquela forma entre cônjuges, apenas, cremos que Deus existe, de fato, e que revelou sua vontade ao ser humano, a qual, veta tal prática. Penso ser esse, um espaço aberto a toda sorte de opinião, contudo, se não é assim, devemos rever muitas publicações, inclusive minhas, eivadas de minha crença em Deus e sua palavra. A prpósito de dignidade, quem define o que é digno? A bíblia define homossexualismo como abominação, contudo, alguém que nasceu ontem, vocifera: Tal é homossexual, mas é digno... a partir de que parâmetro? sua opinião? Quanto a sua vale mais que a minha? Quer dizer que a apologia do homossexualismo pode ser feita com argumentos pobres que qualquer um refuta, e deve passar injulgada, sendo vetadas opiniões contrárias? Desculpem, mas, se é assim, não brinco mais...
Ninguém advogou que a heterossexualidade por sí é santificada, portanto, a refutação labora no vazio. Quanto à mensagem de salvação restringir-se às igrejas, seria, como dizer que o homossexualismo se mantivesse entre quatro paredes que è seu lugar; contudo, sai às ruas em passeatas, tentando se impor às consciências que o rejeitam. No âmbito filosófico, há distinções claras entre o particular, e o universal; quanto ao primeiro, desnecessário explicar o que é, já, o conceito de valor universal, é aquele que pode ser praticado indistintamente por todos, sem efeito deletério algum. Vamos ver então, o homossexualismo à luz da filosofia,para, fugirmos da bitola fanática e religiosa da Bíblia. Se é um comportamento normal, pode ser adotados por todos os seres humanos. O que aconteceria se, num passe de mágica, o mundo todo se tornasse homossexual? Dentro de cem anos a humanidade acabaria por não gerar mais filhos. Eis, o imenso potencial do homossessualismo! Agora, se nâo é um valor universal, antes, mera propensão particular de alguns, como se pode impor à sociedade que, via de regra é heterossessual? Há muito, o que se pleiteia não é o direito à prática, mas sua imposição, aos demais, inclusive silenciando pregadores para que não denunciem como errado diante de Deus. Ninguém defende, como acusa o sr. Varella, que o sexo seja apenas para a procriação, tampouco, que não possa ser praticado dessa ou daquela forma entre cônjuges, apenas, cremos que Deus existe, de fato, e que revelou sua vontade ao ser humano, a qual, veta tal prática. Penso ser esse, um espaço aberto a toda sorte de opinião, contudo, se não é assim, devemos rever muitas publicações, inclusive minhas, eivadas de minha crença em Deus e sua palavra. A prpósito de dignidade, quem define o que é digno? A bíblia define homossexualismo como abominação, contudo, alguém que nasceu ontem, vocifera: Tal é homossexual, mas é digno... a partir de que parâmetro? sua opinião? Quanto a sua vale mais que a minha? Quer dizer que a apologia do homossexualismo pode ser feita com argumentos pobres que qualquer um refuta, e deve passar injulgada, sendo vetadas opiniões contrárias? Desculpem, mas, se é assim, não brinco mais...
Em momento também se pretendeu impor a homossexualidade a quem quer que seja. Se você é heterossexual, convicto e bem resolvido pode e deve viver livremente tua sexualidade. O que se postula é a igualdade de direitos, ou seja, que aos homossexuais seja permitido viver livremente sem que os dogmas de ordem religiosa se imponham sobre as regras jurídicas que garantem os direitos de todos. A BiBlia não é nem deve ser o único parâmetro para estabelecer critérios de definição da dignidade humana. E se a controvérsia te causa tanta repulsa, talvez o Duelos não seja mesmo um espaço adequado à sua argumentação, posto que você chama o debate de"brincadeira" e ameaça retirar-se. Ao que me parece, o Duelos é um espaço democrático onde todos podem manifestar-se. Quem não aceita argumentação contrária e você.
http://www.youtube.com/watch?v=TKLeTinSaqM&feature=player_embedded Este link é um pequeno histórico da HISTORIA DA HOMOSSEXUALIDADE. Verdadeiramente, não consigo acreditar, muito menos aceitar, que as pessoas, em pleno seculo XXI preservem a visão esteriotipada criada pela Igreja, em prol de sua visão de "pecado". Essa FOBIA que habita entre nós, cidadãos de todas as classes, nada mais é do que a NÃO ACEITAÇÃO do PECADO, criado, moldado e lustrado pela Igreja. Sou tão contra esta visão quanto a do celibato imposto àqueles que escolheram o caminho da religião como forma de vida, profissão ou fisolofia. O que se faz com o proprio corpo, é da conta de cada um. Sou contra sim, os abusos morais demonstrados em público, mesmo por heterossexuais, que provocam e escandalizam até os menos pudicos. Homossexualidade não é opção, não é escolha, não é afronta, não é sem-vergonhice... enfim, é caracteristica, assim como gostar de determinados sabores que outros não gostam. Eu por exemplo, odeio GIM TÔNICA, mas não é por isso que vou sair batendo em todo mundo que gosta. Gostar, apreciar, atrair-se, repudiar, detestar inclusive, faz parte das caracteristicas de cada um, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a calvice, a cor da pele,enfim, são sinais que nascem conosco e nem mesmo nós sabemos explicar porque gostamos. Simplesmente gostamos. Pecado é agredir aos outros por qualquer motivo, é maltratar de crianças, de idosos, de mulheres, de pessoas com deficiência mental, o bulling de todas as formas, o assédio moral, sexual... O conceito de errado vem da Igreja, assim como de alguns pais que jamais contariam aos filhos que se masturbavam na idade deles, quando os flagram no ato da masturbação, só para não incentivá-los a novas praticas, ou os maltratam por isso. O que é do meu corpo, é meu e de mais ninguem e se desejo repartir com alguem de outro ou do mesmo sexo, é assunto meu. Ninguem tem o direito de impor essas caracteristicas ofensivamente a ninguém - como disse anteriormente, em demonstrações escandalosas, publicamente. Assim como ninguem tem o direito de ir a um baile funk sem roupas intimas, monstrando o sexo, e depois reclamar da violência de um estupro. CONTINUA ...
Ninguem devia se meter com a vida de ninguem... Afinal, esse Deus a quem atribuem tantos julgamentos, além de ter muito mais o que fazer do que julgar seu rebanho, deu uma vida pra cada um, para que cada um cuide da sua. Viva e deixe viver... A igreja deveria se preocupar em evoluir moralmente, já que só agora o Papa se manisfestou positivamente pelo uso de preservativos, e somente em casos de doenças e para as pessoas que vivem do sexo. A Igreja devia se preocupar com a fé, com os bons caminhos em geral e não em rotular as atitudes das pessoas. Hora de crescer, já estamos em 2011. Quando eu era criança/adolescente, hoje tenho 51 anos, ouvia falar que no ano de 2000 o homem viveria na Lua... ou que o mundo ia acabar... e hoje, em 2011, as pessoas ainda se sentem no direito de BATER, veja bem, bater, causar dor, matar, tudo em nome de uma medíocre visão puritanista. Nunca bati nos meus filhos, ensinei-lhes princípios e lhes impus limites. São homens de bem, honestos, dignos, esforçados, trabalhadores, pessoas sensíveis e de respeito. Há pais que quando repreendidos por espancar seus filhos ainda respondem: “os filhos são meus e bato o quanto quiser, faço o que quiser”... Não aceito que nenhum ser humano tenha de se submeter a dor ou a morte por entendimento desse ou daquele que se julga mais ou maior, ou superior. Todos são iguais perante esse Pai que leva a culpa por tanta barbárie. Existe tanta coisa errada que deveria ser corrigida e as pessoas não estão nem aí. Pra mim, uma boa parcela desses “trogloditas abusados”, homofóbicos, racistas, machistas, feministas, fanáticos religiosos, lunáticos e afins, enfim todos os EXCESSIVOS de qualquer espécie, deveriam se tratar, cuidar de suas fobias, de seus problemas, de seus medos em assumir desejos de qualquer espécie, reprimidos, ou assumidos, antes de sair por aí se “manifestando violentamente” contra seres humanos. Cumpramos a máxima... DEUS DEU UMA VIDA PRA CADA UM, CUIDE DA SUA, JÁ ESTARÁ FAZENDO MUITO...Quanto a defesa dos escritos da Biblia, quantas não foram as versões feitas e refeitas e revistas desde as originais? Não CREIO mais na Biblia de hoje, com critérios e entendimentos da Igreja e seus detrminismos. CREIO NUM DEUS ANTIGO... Desculpem-me os contrários.
http://www.youtube.com/watch?v=TKLeTinSaqM&feature=player_embedded Este link é um pequeno histórico da HISTORIA DA HOMOSSEXUALIDADE. Verdadeiramente, não consigo acreditar, muito menos aceitar, que as pessoas, em pleno seculo XXI preservem a visão esteriotipada criada pela Igreja, em prol de sua visão de "pecado". Essa FOBIA que habita entre nós, cidadãos de todas as classes, nada mais é do que a NÃO ACEITAÇÃO do PECADO, criado, moldado e lustrado pela Igreja. Sou tão contra esta visão quanto a do celibato imposto àqueles que escolheram o caminho da religião como forma de vida, profissão ou fisolofia. O que se faz com o proprio corpo, é da conta de cada um. Sou contra sim, os abusos morais demonstrados em público, mesmo por heterossexuais, que provocam e escandalizam até os menos pudicos. Homossexualidade não é opção, não é escolha, não é afronta, não é sem-vergonhice... enfim, é caracteristica, assim como gostar de determinados sabores que outros não gostam. Eu por exemplo, odeio GIM TÔNICA, mas não é por isso que vou sair batendo em todo mundo que gosta. Gostar, apreciar, atrair-se, repudiar, detestar inclusive, faz parte das caracteristicas de cada um, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a calvice, a cor da pele,enfim, são sinais que nascem conosco e nem mesmo nós sabemos explicar porque gostamos. Simplesmente gostamos. Pecado é agredir aos outros por qualquer motivo, é maltratar de crianças, de idosos, de mulheres, de pessoas com deficiência mental, o bulling de todas as formas, o assédio moral, sexual... O conceito de errado vem da Igreja, assim como de alguns pais que jamais contariam aos filhos que se masturbavam na idade deles, quando os flagram no ato da masturbação, só para não incentivá-los a novas praticas, ou os maltratam por isso. O que é do meu corpo, é meu e de mais ninguem e se desejo repartir com alguem de outro ou do mesmo sexo, é assunto meu. Ninguem tem o direito de impor essas caracteristicas ofensivamente a ninguém - como disse anteriormente, em demonstrações escandalosas, publicamente. Assim como ninguem tem o direito de ir a um baile funk sem roupas intimas, monstrando o sexo, e depois reclamar da violência de um estupro. CONTINUA...
http://www.youtube.com/watch?v=TKLeTinSaqM&feature=player_embedded
Este link é um pequeno histórico da HISTORIA DA HOMOSSEXUALIDADE. Verdadeiramente, não consigo acreditar, muito menos aceitar, que as pessoas, em pleno seculo XXI preservem a visão esteriotipada criada pela Igreja, em prol de sua visão de "pecado". Essa FOBIA que habita entre nós, cidadãos de todas as classes, nada mais é do que a NÃO ACEITAÇÃO do PECADO, criado, moldado e lustrado pela Igreja. Sou tão contra esta visão quanto a do celibato imposto àqueles que escolheram o caminho da religião como forma de vida, profissão ou fisolofia. O que se faz com o proprio corpo, é da conta de cada um. Sou contra sim, os abusos morais demonstrados em público, mesmo por heterossexuais, que provocam e escandalizam até os menos pudicos. Homossexualidade não é opção, não é escolha, não é afronta, não é sem-vergonhice... enfim, é caracteristica, assim como gostar de determinados sabores que outros não gostam. Eu por exemplo, odeio GIM TÔNICA, mas não é por isso que vou sair batendo em todo mundo que gosta. Gostar, apreciar, atrair-se, repudiar, detestar inclusive, faz parte das caracteristicas de cada um, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a calvice, a cor da pele,enfim, são sinais que nascem conosco e nem mesmo nós sabemos explicar porque gostamos. Simplesmente gostamos. Pecado é agredir aos outros por qualquer motivo, é maltratar de crianças, de idosos, de mulheres, de pessoas com deficiência mental, o bulling de todas as formas, o assédio moral, sexual... O conceito de errado vem da Igreja, assim como de alguns pais que jamais contariam aos filhos que se masturbavam na idade deles, quando os flagram no ato da masturbação, só para não incentivá-los a novas praticas, ou os maltratam por isso. O que é do meu corpo, é meu e de mais ninguem e se desejo repartir com alguem de outro ou do mesmo sexo, é assunto meu. Ninguem tem o direito de impor essas caracteristicas ofensivamente a ninguém - como disse anteriormente, em demonstrações escandalosas, publicamente. Assim como ninguem tem o direito de ir a um baile funk sem roupas intimas, monstrando o sexo, e depois reclamar da violência de um estupro. Ninguem devia se meter com a vida de ninguem... Afinal, esse Deus a quem atribuem tantos julgamentos, além de ter muito mais o que fazer do que julgar seu rebanho, deu uma vida pra cada um, para que cada um cuide da sua. Viva e deixe viver... A igreja deveria se preocupar em evoluir moralmente, já que só agora o Papa se manisfestou positivamente pelo uso de preservativos, e somente em casos de doenças e para as pessoas que vivem do sexo. A Igreja devia se preocupar com a fé, com os bons caminhos em geral e não em rotular as atitudes das pessoas. Hora de crescer, já estamos em 2011. Quando eu era criança/adolescente, hoje tenho 51 anos, ouvia falar que no ano de 2000 o homem viveria na Lua... ou que o mundo ia acabar... e hoje, em 2011, as pessoas ainda se sentem no direito de BATER, veja bem, bater, causar dor, matar, tudo em nome de uma medíocre visão puritanista. Há pais que quando repreendidos por espancar seus filhos ainda respondem: “os filhos são meus e bato o quanto quiser, faço o que quiser”... Não aceito que nenhum ser humano tenha de se submeter a dor ou a morte por entendimento desse ou daquele que se julga mais ou maior, ou superior. Todos são iguais perante esse Pai que leva a culpa por tanta barbárie. Existe tanta coisa errada que deveria ser corrigida e as pessoas não estão nem aí. Pra mim, uma boa parcela desses “trogloditas abusados”, homofóbicos, racistas, machistas, feministas, fanáticos religiosos, lunáticos e afins, enfim todos os EXCESSIVOS de qualquer espécie, deveriam se tratar, cuidar de suas fobias, de seus problemas, de seus medos em assumir desejos de qualquer espécie, reprimidos, ou assumidos, antes de sair por aí se “manifestando violentamente” contra seres humanos. Cumpramos a máxima... DEUS DEU UMA VIDA PRA CADA UM, CUIDE DA SUA, JÁ ESTARÁ FAZENDO MUITO..
S. Poeta, quem diria que este artigo seria tão frutífero por aqui, não é? Boa escolha... Um beijão!
S:
Em tempo: não preciso dizer que concordo com ele em número, GÊNERO e grau! rsrsrs
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