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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quando o Silêncio se Transforma no Maior dos Males - por Esther Rogessi

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Lo más atroz de las cosas malas de la gente mala es el silencio de la gente buena.(Gandhi)
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.Há homens que foram eternizados por seus atos. Contínuos ou momentâneos. Homens exteriormente frágeis, porém trazendo em si uma fortaleza ímpar; quase sempre silenciosos, porém dotados de sabedoria - filha do silêncio, da observância, oração e meditação! Enganosamente, alguns confundem o silêncio com fraqueza, porém, o seu poder é incontestável - é uma arma poderosa, precisa e avassaladora. O silente não é mudo, passivo e/ou subjugado, ele é preciso! É verdadeiro; exímio estrategista. O falante se perde na oratória - muitas promessas e pouca ação - aliás, falar não combina com agir. A máxima do poder está na quietude. “A ação de um ato é o clímax decorrente dos preâmbulos silentes.
O maior dos homens - Jesus Cristo - era comedido nas palavras. No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente (Provérbios 10.19).
A natureza, Sua criação, é exemplo para tantos quantos, silentes, a observam. A luz e o ar, mesmo que tênues e silenciosos, penetram profundo; a vida terrestre é dependente do silencioso e invisível oxigênio. Há poder no silêncio, lembro-me do poder existente nos olhares dos meus pais... que poder de liderança existia neles!... Quem de nós - seus filhos - se atreveria a desobedecê-los?
“O verdadeiro poder está na ação silenciosa de uma determinação!” Deus, o Poder Supremo; Incontestável Existência; Silente e Invisível a ponto de - por muitos - ser desacreditado por assim ser... Silenciosamente rege o mundo, determinado no cumprimento de Suas Leis, faz-se ouvir no momento preciso pelos que as desobedecem.
Ele, o maior pacificador que a história registrou. Por isso é o Príncipe da Paz! “Pacificador não é o ser passivo, submisso, inerte e/ou apático. Porém, é o que usa de todas as armas, geradas através do ‘poder do silêncio’, até o momento máximo, quando, enfim, se faz necessário ser ouvido!” O homem, obra de Seu poder, é gerado em silêncio, até o momento da ação final: o nascimento.
*O termo pacificador no grego literalmente quer dizer: O que promove a paz; fazedores da paz; os que trabalham pela paz; o que é determinado em promover a PAZ. Sabemos, porém, que a concretização desse ideal, por muitas vezes, origina guerras.

Gandhi usou as armas do silêncio, não da indolência. Agiu, usou a palavra no momento oportuno, se fez sacrifício vivo - em forma de jejuns e orações - por muitas vezes sofreu prisões, lutou pelos direitos dos hindus, pregou a não violência como arma poderosa, organizou uma greve em 1922 pela queda de impostos, causa nobre e meios nobres de lutar, porém o povo se levantou em fúria e depredou patrimônios públicos, Gandhi se confessa ‘culpado’ e é preso. Em 1930 viaja a Londres, Inglaterra, para negociar a independência da Índia, em vão. Em 1947, a Índia se torna independente. E o fanatismo dos hindus e mulçumanos os levarou a uma batalha sangrenta, resultando em milhares de cadáveres pelas ruas. Os mulçumanos reivindicam um Estado independente, o Paquistão.
Em busca pela paz, Gandhi aceita a divisão da Índia, com o fim de evitar mais derramamento de sangue entre hindus e mulçumanos, e atrai para si o ódio dos nacionalistas hindus. Usa suas armas silenciosas: o jejum e a oração. Consegue o que nenhum político conseguira. Porém, aos trinta dias do mês de janeiro do ano de 1948, aos 78 anos de idade, é assassinado por um hindu.
A causa é pacífica - a injustiça social, em suas múltiplas formas, é oriunda da ganância e do abuso de poder; toda a forma de maus-tratos aos seres vivos quer sejam homens, animais e/ou a natureza -, os meios são pacíficos, a reação opositora é que conduz o homem à guerra.
Certa vez, falei que Jesus foi o maior político da história. E logo alguém fez à pergunta esperada:
– Por que político?
Respondi-lhe:
Porque o seu compromisso maior foi com a vida – do Seu próximo – e com a verdade. Esses são os requisitos para a formação do caráter de um verdadeiro líder.

Lembrei-me de uma frase célebre:
“Minha devoção à verdade empurrou-me para a política; e posso dizer, sem a mínima hesitação, e também com toda a humildade que não entendem nada de religião aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política.” (Gandhi)
O pacificador é um político em potencial. Os que ora se nos apresentam são degenerações da boa raiz: politicagens de politiqueiros, jamais políticos e ainda menos política.
“Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra.” (Mt 5.4) “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5.9)
Mansos são todos quantos lutam pela paz! De outra forma, nenhumas terras teriam por herdade nenhum legado, nem mesmo a “liberdade” – os maus, os roubadores, certamente não abririam mão delas. Este fazedor de paz, o pacificador, deve ser ativo, é preciso fazer algo. Não sejamos apenas pacifistas, mantenedores da paz, porém pacificadores, fazedores da paz.
O pacificador tem por pátria o mundo.
O amor é a sua máxima. E o seu próximo nem sempre é o mais próximo, porém é todo aquele do qual se tem conhecimento em injustiça; sua causa é toda a que foge ao amor e ao respeito, intencionando a promoção da paz. Todas as nações, todos os povos são de sua total responsabilidade.
Assim, como o senhor de um lar o é de fato e a ninguém deve satisfação quanto ao andamento desse - desde que comungue com as leis e estatutos vigentes, abrindo exceção quanto a toda ação marginalizada, mesmo que dentro do espaço declarado e legalmente seu - desta mesma forma o ‘pacificador’ tem direito de denunciar todas as ações más dos homens maus, quer seja onde for. Com o intuito de fazer o bem e promover a paz, sem que com isso seja taxado de antiético!

O SILÊNCIO DOS HOMENS BONS É MAIS ATROZ DO QUE TODO O MAL QUE OS HOMENS MAUS POSSAM COMETER! (Gandhi)

É segundo a verdade ora expressa através desse pensamento Gandhista, porém coerente com a verdade bíblica: “Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham em desolação.” (Pv 31:8) Que me pronuncio no tocante aos horrores existentes em nações longínquas, tais quais China (com sua matança de meninas) e a Índia, do pacificador Gandhi, onde a mulher é tratada como um ser inferior em pleno século XXI. Onde impera o aborto seletivo. Fetos do sexo feminino são selecionados e condenados à morte. E quando chegam a nascer são mortas por afogamento produzido conscientemente pelos próprios pais... Assista ao filme e/ou vídeo Matruboomi.
As fotos e/ou vídeos são deveras chocantes, chegam a agredir a nossa paz interior; a ferir nossas retinas, porém são chaves para o despertar de que nem tudo são flores e/ou amores. Há injustiças, horrores, ultrajes e abominações à espera da denúncia dos “bons” estruturadores e pacificadores através das letras...
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O MAIS HORRENDO DE TODOS OS CRIMES: A PEDOFILIA A MAIOR AGRESSÃO AO INOCENTE E AO INDEFESO!
A criança é a esperança mundial para dias melhores.
Instrui às crianças e não será preciso punir os homens.” (Pitágoras)
É fato que toda transgressão atrai uma punição. É lei divina, universal e natural, visto que a própria natureza reage diante da usurpação e/ou degradação aos seus limites, em uma demonstração clara e precisa de que as leis existem para que as obedeçamos, do contrário, não serão leis. Estas são implacáveis em sua justiça. Não fazem acepção e os que a elas não se moldarem estarão fora-da-lei e nessa condição marginalizados.
Na nossa nação, Brasil, há quase que impunidade sobre crimes, que estarrecem-nos. A horrenda PEDOFILIA é um deles. Sabemos que recentemente um dito JUIZ - não de futebol, porém, executor das leis -, pedófilo, recebeu por sentença, a aposentadoria - quantos trabalham toda a vida honestamente, sem que possa usufruir desse direito? - para que pudesse aplicar mais tempo à prática do mal?...
Quantos homens bons estão a praticar o maior dos males, mais atroz do que os praticados pelos homens maus... O SILÊNCIO!!! (Paráfrase da frase de Gandhi).

Sejamos pacificadores e não espectadores. Promovamos a paz!
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Mahatma Gandhi.

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