Dor e dúvida marcam os passos;
Engendrando uma aporia,
à qual Sophia cruza os braços…
Conflito em busca do mais forte,
travado sob um céu não azul;
Entre o olhar que anela o norte,
e a alma que ruma p’ro sul.
Os que miram, anelam a fuga,
psiquê, almeja o retorno;
O lenço cúmplice enxuga,
devolvendo o elíptico contorno.
Dicotomia não platônica,
pois o corpo não participa;
será a alma divisível ou atômica,
se ambígua força se exercita…
Não são os olhos, janelas da alma,
por onde se expressa ao mundo?
Não afirmei nada, calma!
Apenas, acho o poço profundo…
É que muitos pedaços,
são visíveis, por seus reclames;
Ora, tomos p’ra retos passos,
outra, p’ra veredas infames.
O orgulho, a vergonha, o medo,
a carência, o perdão, o amor;
Pedaços d’alma, acabou o segredo,
ante infortúnio, o estripador…
.
.
.
Visitem Leo Santos
Visitem Leo Santos
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário