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Extasiada, em retirada...
Com o espírito científico aguçado, tentando desvendar o que é mais complexo do que as descobertas primeiras; do que todos os labirintos e quebra-cabeças; mais opaco do que a visão nebulosa nas montanhas, em tempo invernal; mais profundo, do que o fundo do poço; mais frio que o calabouço; bem mais que o determinado em ser mortal!
Minh’alma se inquietou se constrangeu...
Que descobertas fiz... Feras à solta, humanidade insana...
Prazer em ser e fazer o outro infeliz!
Das entranhas, palavras fortes, transformadas em ecos de morte!
Visão espiritual: hemorrágico discursar... As línguas, tais quais punhais a ferir, dilacerar, matar!
Espalhar peçonha... Não posso em êxtase continuar. Deixar-me contaminar!
Água e óleo não se unem... Diferentes são! Consistência, cor, sabor, porém a existência de cada um tem um fim e no final, ao enxergarmos o espiritual, encontraremos nos inversos os afins...
A pedra que mata é a mesma que edifica. Pura questão de mãos e direção!
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Visitem Esther Rogessi
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Um comentário:
Esther:
Muito bom seu texto!
Beijo.
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