Encaro um livro como um mundo de possibilidades. É como se fosse um portal que me permitisse ter acesso a outros mundos, a realidades ainda não desvendadas. Há um mistério a ser descerrado ao abri-lo e ler suas páginas. É como se penetrássemos em universos paralelos. Sinto-me mesmo desdobrada se a leitura de um livro é cativante para mim. O universo retratado pelo autor se mistura à minha realidade e passo a carregar comigo, enquanto não terminar de lê-lo, aquele outro mundo. Então imagino os personagens, teço contextos, traço situações em que podem estar envolvidos, sinto a emoção que sentem e mergulho de cabeça nas suas histórias. Até que a leitura chegue ao fim.
Se o livro for muito bom, eu ainda gosto de demorar mais do que de costume, para que não acabe logo, como se fosse um doce maravilhoso que a gente fica com pena de comer até o fim e aí belisca e guarda para depois. Mas se ele for excepcional, mesmo que eu chegue ao final, ele não se desgarra, fica impregnado no meu ser, acho que embola nas minhas entranhas e passa a fazer parte de mim. Assim, desde que comecei a ler carrego comigo personagens que de tão vívidas são quase subpersonalidades hoje. E, em geral, não escolho os livros para ler, eles me elegem para conhecê-los e é interessante que já adquiri muitos livros que só fui ler anos mais tarde. E é incrível como eles se abrem para mim no momento mais propício, exatamente quando eu deveria ter aquela informação ou ser inspirada para ter determinado insight. É que os livros para mim são entidades, como os elfos e as fadas, têm uma comunicação direta, telepática com os humanos mais sensíveis e assim estabelecem esses contatos de outras esferas.
Penso que quem se apaixona por livros nunca está só, porque haverá este canal fascinante de comunicação. E é difícil entregar-se aos livros quando se está bem acompanhado, a não ser que sejam iguais neste aspecto. Eu tenho o hábito de ler e comentar o que é mais interessante com meu amor, embora quase sempre seja desnecessário, como se em outro plano a leitura fosse feita ao mesmo tempo.
Hoje, com a internet, podemos ler muitas coisas na tela e os blogs de literatura estão cada vez mais interessantes. Entretanto, o velho livro de papel, com capa dura, ricamente encadernado ou a brochura que o torna mais leve são insubstituíveis para mim. O contato direto com ele estreita os laços e fortalece a relação. Sou possessiva, só os empresto para raríssimos eleitos e gosto de dar outros exemplares dos que mais me marcam para quem amo. Também aprecio guardá-los arrumados nas estantes, numa ordem que só eu entendo, mas que faz todo sentido e tenho imenso prazer de poder olhar para eles sempre. Acho que são como os cristais que devem ficar expostos e não guardados em caixas ou em armários fechados.
Quando compro ou ganho um livro, sempre leio a capa, a contracapa, as orelhas e para alguns me dirijo logo às últimas páginas antes de começar a lê-lo. É como se quisesse consultar uma cigana ou cartomante para ler meu futuro, não sei. O fato é que livros, na minha opinião, são especiais e aqueles que o escrevem, quando verdadeiramente imbuídos do seu papel, são seres excepcionais e iluminados.
Se o livro for muito bom, eu ainda gosto de demorar mais do que de costume, para que não acabe logo, como se fosse um doce maravilhoso que a gente fica com pena de comer até o fim e aí belisca e guarda para depois. Mas se ele for excepcional, mesmo que eu chegue ao final, ele não se desgarra, fica impregnado no meu ser, acho que embola nas minhas entranhas e passa a fazer parte de mim. Assim, desde que comecei a ler carrego comigo personagens que de tão vívidas são quase subpersonalidades hoje. E, em geral, não escolho os livros para ler, eles me elegem para conhecê-los e é interessante que já adquiri muitos livros que só fui ler anos mais tarde. E é incrível como eles se abrem para mim no momento mais propício, exatamente quando eu deveria ter aquela informação ou ser inspirada para ter determinado insight. É que os livros para mim são entidades, como os elfos e as fadas, têm uma comunicação direta, telepática com os humanos mais sensíveis e assim estabelecem esses contatos de outras esferas.
Penso que quem se apaixona por livros nunca está só, porque haverá este canal fascinante de comunicação. E é difícil entregar-se aos livros quando se está bem acompanhado, a não ser que sejam iguais neste aspecto. Eu tenho o hábito de ler e comentar o que é mais interessante com meu amor, embora quase sempre seja desnecessário, como se em outro plano a leitura fosse feita ao mesmo tempo.
Hoje, com a internet, podemos ler muitas coisas na tela e os blogs de literatura estão cada vez mais interessantes. Entretanto, o velho livro de papel, com capa dura, ricamente encadernado ou a brochura que o torna mais leve são insubstituíveis para mim. O contato direto com ele estreita os laços e fortalece a relação. Sou possessiva, só os empresto para raríssimos eleitos e gosto de dar outros exemplares dos que mais me marcam para quem amo. Também aprecio guardá-los arrumados nas estantes, numa ordem que só eu entendo, mas que faz todo sentido e tenho imenso prazer de poder olhar para eles sempre. Acho que são como os cristais que devem ficar expostos e não guardados em caixas ou em armários fechados.
Quando compro ou ganho um livro, sempre leio a capa, a contracapa, as orelhas e para alguns me dirijo logo às últimas páginas antes de começar a lê-lo. É como se quisesse consultar uma cigana ou cartomante para ler meu futuro, não sei. O fato é que livros, na minha opinião, são especiais e aqueles que o escrevem, quando verdadeiramente imbuídos do seu papel, são seres excepcionais e iluminados.
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Um comentário:
Alba:
Livros são, realmente, algo absolutamente especiais... Meus amores...
Beijos.
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