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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Hábito - por Ninguém Envolvente

Que sono... Zzzzzzzzzzzzzzzz...! Quando eu vivia no interior escutava histórias de pessoas que moravam em São Paulo, escutava casos de pessoas que nunca tinham tempo para nada, casos sobre o trânsito carregado, casos sobre o ar ser péssimo e muitas outras coisas.
Mas sempre tive uma imagem boa da megacidade e hoje moro aqui. No começo foi estranho e ainda é! As pessoas sempre correndo, meus vizinhos quase não dormem e o trânsito realmente é um caos.
Morei em dois edifícios, mas em três apartamentos diferentes. E em todos eles pude constatar algo muito parecido: meus vizinhos nunca dormem.
Sempre à noite ouve-se um ruído de vassoura, salto alto, arrastar de móveis e vozes (para o leitor mais espiritual, garanto que as vozes eram do andar de cima e não um espírito de porco que veio me dar boa noite). É um hábito eterno e grotesco que acredito nunca terá um fim. Talvez a culpa de todo este transtorno seja a de que não fomos feitos para viver em colmeias iguais estes minúsculos apartamentos.
O hábito de chegar tarde em casa e fazer o que bem entender é bastante problemático para seu vizinho, talvez você não saiba, mas você incomoda MUITA GENTE... Reduza seu ruído.
A crença “os incomodados que se mudem” já saiu da moda, faça para seu próximo o que deseja para si mesmo, isto não é um ensinamento religioso, mas bom senso. Meu vizinho tem o hábito de levar uma vida noturna bem agitada e eu tenho o hábito de quase nunca reclamar, primeiro porque penso: ah ela já vai dormir e segundo: mesmo que eu reclame do barulho, ela não vai parar.
E assim vou vivendo... dependo do hábito e bom senso de minha vizinha, para que eu consiga dormir.
Antes de me mudar, prometo que deixo um DVD do filme “Mudança de Hábito” no andar de cima. Quem sabe ela se toca...


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Um comentário:

Ana disse...

Por isso não gosto de apartamento. Nada como uma bela casa independente, em que você não fica à mercê de vizinhos tão próximos e incômodos, só dos ladrões homicidas. Daí eu saber bem do que você fala no texto, pois quando pesei a pior opção, tive que escolher apartamento mesmo... Snif, snif mil vezes. Ai, meu quintalzinho...
Beijo.