O verso às vezes sai do peito
Como lâmina de dois gumes,
Abrindo espaço urgente
Como quem procura ar
Após um quase sufocamento.
Instinto.
Ora pensado, ora sofrido
Mas sempre dolorido.
Deixe o verso respirar!
Ser esquisito, esse verso.
Faz-se de parte vital
Como um coração,
Quando menos se espera,
Foge, faz galhofa e ri com sua independência,
Prematura e precisa.
Depois de escrito, os versos não são meus,
São seus.
E o verso malandro?
Ele quer pulular...
Ser popular.
Deixe o verso respirar!
Ser o que sempre quis,
Em cada rosto que ele pintar.
A porta da mente está aberta.
A palavra está no ar.
Deixe o verso Respirar!
Visitem Kbçapoeta
.
Um comentário:
Adorei! Muito legal!
Beijo.
Postar um comentário