nossa careta viva, nossa sina,
nossa indefesa, lírica visão.
Rumor de mar nas ruas e nas casas,
casas sem portas, superfície rasa,
esqueletos de infância em combustão.
O sol, lunático, nos atenua,
nossa ferida, nossa rosa nua,
nosso inimigo, nossa mesma guerra.
A nossa ausência, nosso grão de milho.
A nossa crença, o nosso estribilho,
o que se pensa que acerta e o que se erra.
O sol extático nos contamina,
a nossa dor sem som, nossa ruína
nos atropela em cheio o coração.
A nossa chave para abrir respostas,
a nossa calma, essa candura morta,
no oceanomundo de nossa exaustão.
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...........Visitem Marília Abduani
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Um comentário:
Marília:
ÓTIMO!!! MUITO BOM!!!
Beijo de sua fã incondicional, de carteirinha.
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