Estou quase concordando com os políticos mentirosos quando falam que o poder aquisitivo do povo de baixa renda subiu muito.
Passei a observar isso nos restaurantes mais caros, onde cada pessoa paga em média R$ 40,00 excluindo-se bebidas e sobremesas. Habitualmente, seja em finais de semana ou não, as filas se formam nas portas, obrigando o gerente do local a se utilizar de microfone para a chamada do próximo cliente.
Se olharmos os frequentadores, não se esmeram no vestir nem na própria aparência, o que querem é, junto com parentes ou amigos, desfrutarem das iguarias oferecidas, e como se só restasse a eles aquilo, comerem até cansar, o que demonstram as várias idas ao buffet para mais uma vez encherem seus pratos.
Os locais de hoje têm pleno conhecimento disso, pois os restaurantes mais parecem galerias, onde os garçons se utilizam até de carrinhos para o transporte de pratos e talheres e retiradas dos mesmos ao fim da refeição.
Locais como esse antes reuniam grandes grupos para comemoração de aniversários, mas hoje são as pequenas ou grandes famílias que lá estão a cada fim de semana.
Fico aqui pensando se hoje só restou ao povo o lazer de comer ou se as mães de família, antes tão presentes em casa, podiam planejar sua festa caseira aos domingos reunindo a família, o que atualmente não se usa mais.
Penso que com tantas mães fazendo sua renda fora de casa, engordaram a renda familiar possibilitando gastos como esse, com normalidade.
Observo o povo ali presente e vejo que as pessoas estão mais feias, gordas e desleixadas. Também, só podem comer...
Visitem Adir Vieira
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Um comentário:
O mundo está mais prático, menos estético, por conseguinte. Para mim, taurina TOC, é tão desagradável conviver com isso... Mas... fazer o quê? Observar as mudanças com curiosidade, pois que vivemos tempos importantes do ponto de vista da espécie, é fato. Adoro o fato de estar presente a este ato da História da humanidade, mesmo sendo feioso e confuso.
Beijos.
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