De onde eu venho, revendo inda na mente
Muitas cenas do drama comovente
Da Guerra desapiedada e aterradora,
Certo não pode ter uma sonora
Estrofe, ou canto ou ditirambo ardente,
Que possa figurar dignamente
Em vosso álbum gentil, minha Senhora.
E quando, com fidalga gentileza,
Cedestes-me esta página, a nobreza
Da vossa alma iludiu-vos, não previstes
Que quem mais tarde nesta folha lesse
Perguntaria: “Que autor é esse
De uns versos tão mal feitos e tão tristes”?!!
Estes versos faziam parte de um álbum da jovem Francisca Praguer Fróes,
que ganhou o poema do então engenheiro e jornalista — de volta da “região assustadora” (Canudos) de onde vinha — no dia seguinte de seu retorno à capital baiana: 14 de outubro de 1897.
que ganhou o poema do então engenheiro e jornalista — de volta da “região assustadora” (Canudos) de onde vinha — no dia seguinte de seu retorno à capital baiana: 14 de outubro de 1897.
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Um comentário:
Legal. Gostei.
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