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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Seguramente Tantã e Delirante - por Ana

Esta é a segunda parte
Da resposta a Tão Distante.
Vou acabar com o Monge
Logo, logo, num instante.

Não te acho inofensivo.
Cê se faz de coroinha,
Vem com carinha de anjinho
E riminha bonitinha,

Mas não me engana é nada,
Sei que é a maior jiboia
Que vem lenta, sorrateira,
Toda cheia de tramoia.

Se alguém aqui tem veneno,
Não sou eu, isso eu garanto:
Não ando nas pontas dos pés
Nem me arrasto pelos cantos.

E se eu era proteína,
Eu te digo assim, de chofre:
Tu era um aminoácido,
Daqueles que têm enxofre.

Tudo a ver: símbolo S
De serpente, suturado,
Sacripanta suplicante,
De Satanás, supurado.

Monge mais que desafina
Duelando a Samurai:
Tropeça na própria batina,
Se estatela e se contrai,

Fica todo contorcido,
Choramingando de dor,
Mas se for frouxo de vez,
Berra que é um terror!

Tu? Espírito pacífico?!!!
Que cascavel tortuosa!
Tu mente tanto... nem sente!
Que coisa mais afrontosa!

Quer que eu lembre lá do início?
Por que viemos duelar?
Por causa de tua ameaça
De agressão auricular.

Que combate magnífico?
Ainda não vi isso não...
Cê fez umas tentativas
E eu, sem um arranhão.

Quanto mais eu tô tranquila
Mais e mais cê se esganiça,
Se debate enlouquecido
Na areia movediça

De meus versos bem rimados
E minha luta impecável.
Em breve não sobra cadáver
Do Monge indomesticável.

Me vence com mãos atadas?
Ih! Alucionou o guri!
Só se for nos seus delírios
Em camisa de força, sucuri!

Permaneço intocável,
Tão calma, zen, impassível...
Neurose aqui passou longe,
Placidez irrepreensível...

Mas entendo você, meu menino,
É você que não me entende:
Fica assim tão transtornado
Que o que digo não apreende...

Lá no Ataca, Acata
Falei, de forma inconteste:
“Vou te responder por partes”.
Outra coisa supuseste...

Mas... como não compreendeu
Que eu não ia abarcar tudo
Numa única resposta?
(Longo demais, linguarudo...)

É natural... Naturalmente
O duelo te abala.
Da próxima vez, te prometo:
Deixo bem facinha a fala,

Explico todos os detalhes,
Tudo assim bem direitinho
(Pra não causar constrangimento),
Tintim por tintim, com jeitinho.

Te esclareço, monge cegueta,
Que segue a primeira impressão:
O que envio pra cá não tem erro,
Reviso, corrijo... escrevo à mão.

E não sofro de amnésia,
Não me esquivo num combate.
Tu tenha mais compostura,
Seja homem e se retrate.

E terminada a microstória
Deste round trivial,
Vou parando por aqui
Porque sou muito legal:

Ataco mas não massacro,
Bato mas não esmago,
Vez em quando te encalacro
E, com pena, vou e afago.

Té logo, adorados fãs!
Eu agradeço a torcida!
E tu, de Tão, Tão Distante,
Vai cuidar da sua vida...

(Eu não sou de implicar,
Mas desta aqui não escapo:
Você é o Shrek, o Burro
Ou será que é o rei-sapo?)



Resposta a Diretamente de “Tão, Tão Distante”, de Gio
e Ainda em Tempo II, de Gio.
Referências: Monge que Ataca, Ataca Samurai, de Ana;
música “Ilusão de Ótica”, de Humberto Gessinger;
filme Shrek Terceiro.
.

2 comentários:

_Gio_ disse...

Às vezes, o Shintoni me assusta... Falei em "Tão, Tão Distante" por ter visto Shrek Terceiro aquele dia - só que o rei-sapo também aparece no segundo filme 0.o

Ana disse...

Tu anda se assustando muito, heim, Gio?...
É efeito do duelo! hauhauahauh
Beijo!