Quando a emoção toma conta, a praticidade se perde. Essa é uma percepção comum para muitas pessoas, especialmente quando estão vivendo algum conflito emocional. Parece impossível conseguir manter a racionalidade diante de conflitos de ordem emocional. É como se essas duas realidades não pudessem conviver simultaneamente. Fazer escolhas sensatas e práticas não é fácil, nem mesmo quando não há envolvimento sentimental, mas é extremante mais difícil decidir corretamente sob efeito emocional. O ideal é que haja um equilíbrio entre razão e emoção para escolhermos, com maior praticidade, diante de situações complicadas que exigem muito do emocional, mesmo que pareça impossível.
Essa pode ser uma tarefa difícil, porém necessária, para que se possa chegar a uma solução adequada, uma vez que a carga química despejada em nosso organismo afeta diretamente nossas atitudes; no entanto, quando todos os distúrbios emocionais serenarem, devido ao término de tantos processos químicos, a razão retoma o seu espaço. No entanto, a razão, que costuma cobrar-nos por atitudes precipitadas ou indevidas, geralmente tomadas no momento de domínio do estresse emocional, se transforma num carrasco acusador, já que decisões tomadas na total ausência da razão e da racionalidade, geralmente, resultam em prejuízos ou arrependimentos que ficam nos pressionando negativamente e comprometendo a nossa tranquilidade.
A difícil tarefa de manter a racionalidade diante das questões emocionais é uma habilidade que precisa ser adquirida. Não se trata de ser “frio” ou alheio aos sentimentos, mas sim, de um fator importante para adquirir equilíbrio e maturidade. Frente a atitudes bem tomadas, conscientes, não existe a autocobrança, a punição interna ou a culpa que muitas vezes estão por trás da própria infelicidade. Atitudes precipitadas ou mal resolvidas geram um trauma difícil de superar que normalmente se arrastam por toda a vida, visto que também se mascaram com outras situações do cotidiano e acabam por reforçar deficiências, ou até mesmo agregam outras. Porém, a protelação de uma decisão pode ter um efeito muito mais devastador que o de decidir erradamente, mesmo não estando sob efeito emocional. Prolongar uma decisão gera muito desgaste, consome energia e rouba o sossego, enfim, tranca o fluxo da vida.
Toda escolha deve ser feita com base no próprio interior de forma que represente o todo e seja fruto do equilíbrio emocional, racional e orgânico. Decidir é um processo pessoal que precisa ser aprendido, pois o caminho resultará dessas escolhas. Não é fácil escolher quando se trata de nossas intimidades, nossos afetos, diferentemente que escolher uma roupa nova ou uma comida. As decisões que dizem respeito a causas importantes na vida são uma tarefa indelegável e imprescindível para o aprendizado. Ter consciência disso é o primeiro passo parar evitar a postergação. Saber que temos o direito, o poder e o dever de decidir o que queremos, bem como perceber que é impossível não assumir a responsabilidade pela própria vida, uma vez que não decidir também é uma decisão, são argumentos fundamentais e devem ser levados em conta para fazer escolhas serenas.
Abdicar de optar por aquilo que queremos é escolher que outros escolham por nós, mas sempre será uma escolha, já que a vida é feita de escolhas e é através delas que crescemos, nos experimentamos e aprendemos, portanto não devemos deixar de fazê-las. Abandonar algo que desejamos, mesmo sabendo ser infrutífero ou sem valor, por exemplo, é um tipo de escolha frequente e que causa grande sofrimento, porém trata-se de algo simplesmente necessário e muito frequente na vida, não por ser algo além do nosso merecimento, mas por tratar-se de uma provação que precisamos passar para amadurecermos e nos tornarmos mais fortes e confiantes.
Poucas vezes a vida nos coloca diante de decisões fáceis, até mesmo as que a princípio julgamos fáceis, como ao escolher o time do coração pela influência dos pais, mais tarde trará situações difíceis e até algum sofrimento ao nos defrontarmos com sucessivas derrotas. Digo isso para evidenciar que até mesmo escolhas que parecem inconsequentes podem gerar desdobramentos futuros imprevisíveis.
Diante disso, pode-se concluir que é inevitável não escolher e, mesmo sob estresse emocional ou em pleno equilíbrio, ao decidirmos, qualquer coisa que seja, estamos plantando fruto iremos colher e provar posteriormente, portanto, nada melhor que utilizar conscientemente este maravilhoso poder de poder escolher e crescer com este aprendizado. Boa semana.
Essa pode ser uma tarefa difícil, porém necessária, para que se possa chegar a uma solução adequada, uma vez que a carga química despejada em nosso organismo afeta diretamente nossas atitudes; no entanto, quando todos os distúrbios emocionais serenarem, devido ao término de tantos processos químicos, a razão retoma o seu espaço. No entanto, a razão, que costuma cobrar-nos por atitudes precipitadas ou indevidas, geralmente tomadas no momento de domínio do estresse emocional, se transforma num carrasco acusador, já que decisões tomadas na total ausência da razão e da racionalidade, geralmente, resultam em prejuízos ou arrependimentos que ficam nos pressionando negativamente e comprometendo a nossa tranquilidade.
A difícil tarefa de manter a racionalidade diante das questões emocionais é uma habilidade que precisa ser adquirida. Não se trata de ser “frio” ou alheio aos sentimentos, mas sim, de um fator importante para adquirir equilíbrio e maturidade. Frente a atitudes bem tomadas, conscientes, não existe a autocobrança, a punição interna ou a culpa que muitas vezes estão por trás da própria infelicidade. Atitudes precipitadas ou mal resolvidas geram um trauma difícil de superar que normalmente se arrastam por toda a vida, visto que também se mascaram com outras situações do cotidiano e acabam por reforçar deficiências, ou até mesmo agregam outras. Porém, a protelação de uma decisão pode ter um efeito muito mais devastador que o de decidir erradamente, mesmo não estando sob efeito emocional. Prolongar uma decisão gera muito desgaste, consome energia e rouba o sossego, enfim, tranca o fluxo da vida.
Toda escolha deve ser feita com base no próprio interior de forma que represente o todo e seja fruto do equilíbrio emocional, racional e orgânico. Decidir é um processo pessoal que precisa ser aprendido, pois o caminho resultará dessas escolhas. Não é fácil escolher quando se trata de nossas intimidades, nossos afetos, diferentemente que escolher uma roupa nova ou uma comida. As decisões que dizem respeito a causas importantes na vida são uma tarefa indelegável e imprescindível para o aprendizado. Ter consciência disso é o primeiro passo parar evitar a postergação. Saber que temos o direito, o poder e o dever de decidir o que queremos, bem como perceber que é impossível não assumir a responsabilidade pela própria vida, uma vez que não decidir também é uma decisão, são argumentos fundamentais e devem ser levados em conta para fazer escolhas serenas.
Abdicar de optar por aquilo que queremos é escolher que outros escolham por nós, mas sempre será uma escolha, já que a vida é feita de escolhas e é através delas que crescemos, nos experimentamos e aprendemos, portanto não devemos deixar de fazê-las. Abandonar algo que desejamos, mesmo sabendo ser infrutífero ou sem valor, por exemplo, é um tipo de escolha frequente e que causa grande sofrimento, porém trata-se de algo simplesmente necessário e muito frequente na vida, não por ser algo além do nosso merecimento, mas por tratar-se de uma provação que precisamos passar para amadurecermos e nos tornarmos mais fortes e confiantes.
Poucas vezes a vida nos coloca diante de decisões fáceis, até mesmo as que a princípio julgamos fáceis, como ao escolher o time do coração pela influência dos pais, mais tarde trará situações difíceis e até algum sofrimento ao nos defrontarmos com sucessivas derrotas. Digo isso para evidenciar que até mesmo escolhas que parecem inconsequentes podem gerar desdobramentos futuros imprevisíveis.
Diante disso, pode-se concluir que é inevitável não escolher e, mesmo sob estresse emocional ou em pleno equilíbrio, ao decidirmos, qualquer coisa que seja, estamos plantando fruto iremos colher e provar posteriormente, portanto, nada melhor que utilizar conscientemente este maravilhoso poder de poder escolher e crescer com este aprendizado. Boa semana.
Visitem Jair Antônio Pauletto
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Um comentário:
Jair:
Sábias palavras! É por aí mesmo! Pena que pouca gente se dê conta disso...
Um abraço.
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