de cabeça, esse desejo, essa violência.
Que careça em ti o meu excesso
e que me falte o que tu tens de sobra.
Que em mim perdure o que te morre cedo
e que te permaneça o que tenho perdido.
Que cresça, se desenvolva um teu sentido
que em mim desapareça.
Dá-me o que de possuir tu não te importas
e eu multiplico o que te falta e em mim existe
para que nosso encaixe forme uma unidade - indivisível -
que não se possa subtrair uma metade.
In “No Ritmo Dessa Festa”.
.
.
Um comentário:
Lindo, Penélope!
Lindo, lindo, lindo!
Beijos!
Postar um comentário