Bem, o Moita, infelizmente, não aparece mais por aqui. Mas aparecia de vez em quando lá no Terra e nos brindava com versos geniais! Estes são um exemplo de sua enorme habilidade com as palavras e, como está num dos comentários da blogagem original: “sem falar que todos os versos terminam em AZ e EZ. Um espetáculo de uma mente privilegiada.”. Deliciem-se!
AMOR
(MOITA)
Se amor é insensatez
ou doença contumaz
é dívida sem liquidez
que o devedor só refaz.
A vacina é ineficaz
não se cria robustez.
O coração é incapaz
de resistir outra vez.
Se o amor, não sei quem faz;
desamar, não sei quem fez.
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AMOR
(MOITA)
Se amor é insensatez
ou doença contumaz
é dívida sem liquidez
que o devedor só refaz.
A vacina é ineficaz
não se cria robustez.
O coração é incapaz
de resistir outra vez.
Se o amor, não sei quem faz;
desamar, não sei quem fez.
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Visitem Moita
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Um comentário:
Muito bonito e bem feito.
Ainda bem que continuamos a ter poetas que se preocupam com a métrica e com a rima, o que da musicalidade aos versos.
Esse chega a pulsar.
parabéns, Moita.
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