O governo do mundo começa em nós mesmos. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e aos filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir.
In “Livro do Desassossego”.
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Um comentário:
Assim, assim... Sei não... Acho que devo discordar... Até porque, à exceção do incrível olhar que Fernando Pessoa tinha para o amor, ele não era lá dado a muita praticidade... (Ele e seus afins, diga-se de passagem...) rsrs
Beijo.
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