e não pôs outro no lugar;
um olhar que amargura tatuou,
uma chaga que não quer cicatrizar.
Ah, a vida e seu espaço!
Passos que não são ir,
são não ficar;
cisterna pra outra sede,
rede pra outro repousar.
Há uma espera pela esperança,
que nas brenhas da noite sumiu;
o tédio alargando o inverno,
estranho inferno, gélido, frio…
Ah, a vida e seu tempo!
Momentos que não passam,
contemplam passar;
acalento pra outro pranto,
e primeiro choro, desencanto…
Visitem Leo Santos
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Um comentário:
Muito bonita, Leo!
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