rastejando na senda da vida,
a mirar a sina que avessa resiste,
incisivos cortes, exposta ferida.
O poeta, um esquisito que fala,
em mágico idioma, de extravagâncias;
Afinal, veste trajes de gala,
para fúnebres circunstâncias.
Na verdade, póstumas medalhas,
tributadas a um morto em peleja;
Médium que “recebe” as próprias falhas,
enganado pelas palavras que deseja.
Numa lápide de páginas tantas,
quantas lembranças o têm visitado;
Lágrimas nem profanas nem santas,
todo dia é dia de finados.
E aqueles que homenageiam os mortos,
põem suas flores e suas preces;
No fundo, barcos que erram os portos,
mas ante um náufrago, esquecem…
Visitem Leo Santos
.
5 comentários:
Leo:
Elogio, em máximo luto... de tanto que me tocou a poesia.
Linda.
Valeu Ana, obrigado pelo apoio que sempre me emprestas. abraço
Disponha sempre!
Você merece!!!!
Abraço.
Leo:
Magnífico! Você é estupendo! Espero que a visibilidade que o Duelos está lhe proporcionando acabe por fazer jus ao escritor fabuloso que você é. Acho inacreditável que até hoje, depois de tanto cuidado e tempo despendidos no trabalho com as letras, você ainda não tenha sido descoberto e não tenha nenhum livro editado, num país onde tantos medíocres escrevem profissionalmente.
Um abraço fraterno.
Alô Alba, estou sensibilizado com tanto carinho, e só posso agradecer por suas palavras ternas que endereças a minhas humildes poesias. Abraço fraterno.
Postar um comentário