Um disco girando na natureza
.............Corpo
Alcançar o sangrento
Logo ser perfurado pela colina da visão
Ser lançado em pedaços e dizer “Estar chegando”
Dizia um monte de voz
No inferno livre ou crime
Sem nenhum interesse;
Ensina-nos teus corpos,
Transforma em feltro teu esperma
Viga, vigia tua cabeça
E nos livra dos cabelos
Come
Me come
Destila tuas fantasias e nos faz parir
Semblante e tragédia
Suspeita de nós que rimos aos poucos
Desiste de nós e nos encaixa numa fábrica.
Sobrevive aos créditos dos celulares
Queima,
E desfalece nossos órgãos
Tritura tua camada
substitui-nos por amantes
Joga uma iluminação na minha cara
Estabilizadores de alma, para não queimarmos
Com a eletricidade
Com a falta de voltagem do viver
Chove na sabotagem, mas na minha.
Quando acabou todos os desenhos que fiz no chão
Desesperadamente pendurado,
Furou
Rodelas piscando
E jantas
Câmeras da noite,
Da cidade dor
Alto, até que se pode ver através dos muros
Como empilhamento de dor
.................No estoque da Afrodite.
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17° colocado no Concurso Nacional Poesiarte 2009 - RJ
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Visitem Manassés Diego
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Um comentário:
Manassés:
Linda sua poesia. Merecido prêmio.
Um abraço.
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