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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Corte Eterno - por Manassés Diego

Chato ou hino da tua glória

Um disco girando na natureza
.............Corpo
Alcançar o sangrento
Logo ser perfurado pela colina da visão
Ser lançado em pedaços e dizer “Estar chegando”

Dizia um monte de voz
No inferno livre ou crime

Sem nenhum interesse;

Ensina-nos teus corpos,
Transforma em feltro teu esperma

Viga, vigia tua cabeça
E nos livra dos cabelos

Come
Me come
Destila tuas fantasias e nos faz parir

Semblante e tragédia

Suspeita de nós que rimos aos poucos

Desiste de nós e nos encaixa numa fábrica.

Sobrevive aos créditos dos celulares

Queima,
E desfalece nossos órgãos

Tritura tua camada

substitui-nos por amantes

Joga uma iluminação na minha cara

Estabilizadores de alma, para não queimarmos
Com a eletricidade
Com a falta de voltagem do viver

Chove na sabotagem, mas na minha.

Quando acabou todos os desenhos que fiz no chão

Desesperadamente pendurado,
Furou

Rodelas piscando
E jantas

Câmeras da noite,
Da cidade dor

Alto, até que se pode ver através dos muros

Como empilhamento de dor
.................No estoque da Afrodite.
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17° colocado no Concurso Nacional Poesiarte 2009 - RJ
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Um comentário:

Ana disse...

Manassés:
Linda sua poesia. Merecido prêmio.
Um abraço.