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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Esboço - por Leo Santos

Não há forças em meu argumento,
aliás, nem argumento, em minha fraqueza;
o espelho lança em rosto o tempo,
e este arremessa, no regaço da tristeza…

Tardio sangrar estético, perdido,
surpreende, não ter escoado tudo;
entre destroços, um último vagido,
depois sem gestos, inerte, mudo.

O Fado verdugo e o último pescoço,
saciando a sede de seu machado;
tolhendo um pulso que foi só esboço,
de um triunfar não consumado.

Animal que vegeta, portanto, radicado
à taça da sina, e sua overdose;
mercê de um deus grego mal-humorado
que urdiu a clausura, da metamorfose…

Mas Deus não é grego, aliás, sou ateu,
daqueles que abonam obras injustas;
portanto Ele pode, Ele, que é Deus,
restituir os anos, que comeu a locusta...



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.

6 comentários:

Ana disse...

Minino!!!! Qué isso???!!!!
Quem comeu a locusta????!!!!
Que nojo!
rsrs
Brincadeirinha...

_Gio_ disse...

Isso é que é começar pelo fim...

Anônimo disse...

locusta é filhote de crustaceo? boiei nessa. alguem explique por favor.

Ana disse...

Leo:
Neste, além da beleza do conteúdo, ainda surpreende com a forma...
Adorei!
E a locusta está dando o que falar...

Leo Santos disse...

Locusta é uma espécie de gafanhoto que devora as plantações... Quanto ao fim no começo, não posso interferir. Shintoni, help! Obrigado amigos por deixarem seus comentários gentis. Abraços.

shintoni disse...

Leo:
Poema corrigido.
Valeu!
Abração!