tornam depois de dois dias, os poemas finais e as elegias também; qual o valor do vento ou da
compreensão entre os homens depois desse
tempo, passado dentro dum pedaço torto de
um homem qualquer.
Em buscar os valores para o
deleite idiota, me perturbo, mas não
quero a mim, quero que nos perturbemos; podre e
vazia está minha órbita, por ser
minha, por ser órbita.
Queria falar-vos de amor, mas, vejam só o
quanto a boca espumaria o esquecimento e o
bom senso, lembremo-nos do inevitável instante, em que o mundo gira e a voz seca, e não há
algo para segurar.
Visitem S. Ribeiro
.
Um comentário:
S. Ribeiro, como sempre inconfundível e muito bom!
Este post é sobre a categoria "As Nossas Palavras"? Parece...
Beijo.
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