Dobre a língua, dê uma pausa.
Vá com calma, se me irrito,
Dou a volta num instante!
Inverto esta brincadeira calma,
Parto pra ignorância e xingo em negrito.
Cheguei com a melhor intenção,
Disposta a fazer brincadeira,
Pensei em ser bem recebida.
Foi a maior decepção
Ler a resposta rasteira
Dessa Samurai ensandecida.
Minha bandeira é da paz
Sou zen, não quero violência.
Mas covarde é a vovozinha!
Eu sou é mulher audaz
E se me ofendem, nem peço referência,
Largo o verbo e arraso nas entrelinhas.
E esse papo de possessão
Você é que dele bem entende,
Parece até mãe-de-santo...
Sai pra lá, estou com a razão!
E sou eu mesma quem responde.
Deixe a Raquel no seu canto!
Ela, como eu, é pelo amor!
Você é que é toda abusada,
Adora criar confusão e partir pra luta.
Além de metida, tem o maior furor,
Traz de outras vidas a espada ensanguentada
E que pensa que por aqui só existe disputa.
Quietinha, coisa endiabrada!
Adoce com mel sua língua!
Levante o astral e peça desculpas.
Não vê que é coisa escusada
Só contenda, energia ruim que não finda?
Acho bom assumir sua culpa.
Não foi eu quem provocou,
Só queria mesmo era brincar,
E preencher a falta da Raquel.
Acabei levando toda a ira que sobrou.
Urubu albino... Dá pra aguentar?
Aguarde a Ninja, que eu tô voltando pro céu...
Mas antes preciso dizer que adorei suas respostas,
Rolei de rir, você é sem igual na briga.
Usou toda a munição que eu dei: garota, você é demais!
E agora aqui lhe faço uma singela proposta:
Raquel já está voltando, ela gosta desta lida
E eu louvo todo o seu valor, me retiro: agora só quero Paz...
Resposta a “Pinto e Bordo” e “Não Peço Arrego, Mas Imploro Descarrego”, de Ana.
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