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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Labirinto - por Vicenzo Raphaello

Era o que esperavam os aflitos para saírem daquele marasmo.
A ideia de construir uma passagem que alcançasse Rio das Pedras Polidas era, enfim, a solução de escape daquele labirinto, no qual havia se metido aquele grupo sob comando de Raquel, experiente pesquisadora de batráquios chifrudos.
Estavam há treze semanas enfiados naquela gruta. Estava esgotada a paciência de todos, a comida escasseava, assim como as baterias e um início de rebelião começava a se instalar.
A expectativa inicial fora frustrada: ao invés de batráquios, só morcegos albinos de asas lilás foram encontrados. Não que estas espécies importância científica não tivessem, mas rato voador já era demais para o estômago de todos, ainda por cima em meio ao mau cheiro dos excrementos daqueles animais repulsivos
Iniciaram, pois, a escavação em direção ao ruído de água corrente que vinha de uma estreita abertura.
Alcançaram um grande salão. Estalactites e estalagmites com geometria desconhecida, assemelhando-se a grossas cordas brilhantes e faiscantes, pela enorme quantidade de pequenos diamantes que, incrustados naquelas formações, as tornavam únicas aos olhos dos experientes pesquisadores.
Nesta expedição, sempre uma surpresa.
Surpresa maior era o rio que por ali passava: corria para cima!!!!
Sujos, cansados, ficaram ali deliberando o que fazer. Parecia a todos que mergulhar naquela água e se deixarem levar correnteza acima era uma ideia tentadora apesar da incerteza...
Aí, para terminar esta história sem pé nem cabeça, um pequeno abalo sísmico acabou com esta narrativa.
Quem quiser que conte outra.

(PS - O outro desfecho é bem mais interessante.)
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Texto cujos título e início foram utilizados para Labirinto - As Nossas Histórias V.
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2 comentários:

Ana disse...

Gostei, Vicenzo!
Raquel, "pesquisadora de batráquios chifrudos"!
Legal!
Viu como a outra história ficou diferente?
Esta categoria é demais!

vicenzoraphaello disse...

Era o que esperavam os aflitos para saírem daquele marasmo.
A ideia de construir uma passagem que alcançasse Rio das Pedras Polidas era, enfim, a solução de escape daquele labirinto, no qual havia se metido aquele grupo sob comando de Raquel, experiente pesquisadora de batráquios chifrudos.
Estavam há treze semanas enfiados naquela gruta. Estava esgotada a paciência de todos, a comida escasseava, assim como as baterias e um início de rebelião começava a se instalar.
A expectativa inicial fora frustrada: ao invés de batráquios, só morcegos albinos de asas lilás foram encontrados. Não que estas espécies importância científica não tivessem, mas rato voador já era demais para o estômago de todos, ainda por cima em meio ao mau cheiro dos excrementos daqueles animais repulsivos
Iniciaram, pois, a escavação em direção ao ruído de água corrente que vinha de uma estreita abertura.
Alcançaram um grande salão. Estalactites e estalagmites com geometria desconhecida, assemelhando-se a grossas cordas brilhantes e faiscantes, pela enorme quantidade de pequenos diamantes que, incrustados naquelas formações, as tornavam únicas aos olhos dos experientes pesquisadores.
Nesta expedição, sempre uma surpresa.
Surpresa maior era o rio que por ali passava: corria para cima!!!!
Sujos, cansados, ficaram ali deliberando o que fazer. Parecia a todos que mergulhar naquela água e se deixarem levar correnteza acima era uma ideia tentadora apesar da incerteza...
Aí para terminar esta história sem pé nem cabeça um pequeno abalo sismico acabou com esta narrativa.
quem quiser que conte outra .
ps o outro desfecho é bem mais interessante.