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MAIS POLÊMICA
A questão do aborto, é preciso que fique bem claro, não envolve a decisão da mulher apenas, embora seja ela que se responsabilize por efetuar a escolha e efetivar a decisão tomada. O pai está diretamente envolvido, apesar de muitas vezes nem tomar conhecimento da gravidez e outras vezes se omitir da definição do destino da criança. Outras pessoas da família, amigos, pessoas que atuam em unidades de saúde ou ligadas à Justiça e mesmo pessoas anônimas cuja voz se faça ouvir pelos diretamente envolvidos neste momento, podem ter atuação decisiva na escolha que é feita. E todos representam, no fundo, a vontade de Deus. Este Deus, que faz parte de nós, não precisa ser convocado para a misericórdia da mulher quando ela está numa situação-limite, em que é difícil escolher. Só é necessário que possa ter um pouco de sossego para se conectar com o seu interior e captar, através do sentimento, ouvindo a voz da intuição, a resposta com a melhor decisão para ela, naquele justo momento de sua evolução. E como, se acreditamos que há um Deus, Ele é perfeição e tudo ocorre da melhor forma, se a pessoa escolhe fazer o aborto e isso se manifesta na vida dela, por exemplo, conseguindo dinheiro emprestado com alguma amiga, arranjando um lugar onde possa realizar o procedimento e, depois se recuperando fisicamente ou não e registrando a paulada no emocional, seguindo o seu processo evolutivo, isto ocorre porque na perfeição do plano divino, este evento fazia parte do seu aprendizado e ela e todos os envolvidos serão responsáveis pela escolha que fizeram. E não cabe a nenhum de nós julgar a quem quer que seja, nem a nós mesmos. Tudo é aprendizado, desde que se aproveite bem a experiência. E, para que possamos refletir profundamente sobre estas questões, é preciso já ter passado por elas ou colocar-se no lugar de quem passa, como semelhante, possibilitando a total compreensão e não apenas usando dogmas como escudo, numa demonstração de rigidez e embotamento.
Além do mais, quando alguém perde um filho na gravidez ou no pós-parto, por não estar em condições de mantê-lo naquele ponto de sua vida, isto pode vir manifestado como um aborto (seja por dificuldade financeira, preconceito, produto de estupro, gravidez de alto risco tipo cardiopatias graves ou lupus eritematoso ativo) ou como um tombo, um problema orgânico agudo, uma doença crônica durante a gravidez como hipertensão e diabetes ou mesmo como uma malformação, que poderão culminar com a morte do concepto. Tudo isso estará refletindo também o plano divino.
Outro ponto importante a destacar é que não só a mãe que aborta sofre as consequências da sua escolha e deve ser tratada no sentido de limpar os estragos da culpa, mas também o pai que participa na escolha e mesmo as pessoas da família que estão mais próximas.
Ninguém faz uma escolha dessas sem sofrer e os que estão em volta devem sim ajudar a diminuir os efeitos deletérios e proporcionar todas as opções de segurança, cuidado e expressões de amor quando, infelizmente, é preciso optar e se escolhe o aborto, enfim legalizar e dignificar algo que afinal, paradoxalmente, faz parte da vida.
MAIS POLÊMICA
A questão do aborto, é preciso que fique bem claro, não envolve a decisão da mulher apenas, embora seja ela que se responsabilize por efetuar a escolha e efetivar a decisão tomada. O pai está diretamente envolvido, apesar de muitas vezes nem tomar conhecimento da gravidez e outras vezes se omitir da definição do destino da criança. Outras pessoas da família, amigos, pessoas que atuam em unidades de saúde ou ligadas à Justiça e mesmo pessoas anônimas cuja voz se faça ouvir pelos diretamente envolvidos neste momento, podem ter atuação decisiva na escolha que é feita. E todos representam, no fundo, a vontade de Deus. Este Deus, que faz parte de nós, não precisa ser convocado para a misericórdia da mulher quando ela está numa situação-limite, em que é difícil escolher. Só é necessário que possa ter um pouco de sossego para se conectar com o seu interior e captar, através do sentimento, ouvindo a voz da intuição, a resposta com a melhor decisão para ela, naquele justo momento de sua evolução. E como, se acreditamos que há um Deus, Ele é perfeição e tudo ocorre da melhor forma, se a pessoa escolhe fazer o aborto e isso se manifesta na vida dela, por exemplo, conseguindo dinheiro emprestado com alguma amiga, arranjando um lugar onde possa realizar o procedimento e, depois se recuperando fisicamente ou não e registrando a paulada no emocional, seguindo o seu processo evolutivo, isto ocorre porque na perfeição do plano divino, este evento fazia parte do seu aprendizado e ela e todos os envolvidos serão responsáveis pela escolha que fizeram. E não cabe a nenhum de nós julgar a quem quer que seja, nem a nós mesmos. Tudo é aprendizado, desde que se aproveite bem a experiência. E, para que possamos refletir profundamente sobre estas questões, é preciso já ter passado por elas ou colocar-se no lugar de quem passa, como semelhante, possibilitando a total compreensão e não apenas usando dogmas como escudo, numa demonstração de rigidez e embotamento.
Além do mais, quando alguém perde um filho na gravidez ou no pós-parto, por não estar em condições de mantê-lo naquele ponto de sua vida, isto pode vir manifestado como um aborto (seja por dificuldade financeira, preconceito, produto de estupro, gravidez de alto risco tipo cardiopatias graves ou lupus eritematoso ativo) ou como um tombo, um problema orgânico agudo, uma doença crônica durante a gravidez como hipertensão e diabetes ou mesmo como uma malformação, que poderão culminar com a morte do concepto. Tudo isso estará refletindo também o plano divino.
Outro ponto importante a destacar é que não só a mãe que aborta sofre as consequências da sua escolha e deve ser tratada no sentido de limpar os estragos da culpa, mas também o pai que participa na escolha e mesmo as pessoas da família que estão mais próximas.
Ninguém faz uma escolha dessas sem sofrer e os que estão em volta devem sim ajudar a diminuir os efeitos deletérios e proporcionar todas as opções de segurança, cuidado e expressões de amor quando, infelizmente, é preciso optar e se escolhe o aborto, enfim legalizar e dignificar algo que afinal, paradoxalmente, faz parte da vida.
Comentário a “Duelando Manchetes I: Aborto”.
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