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quarta-feira, 25 de março de 2009

Pixinguinha, Otávio de Sousa e a “Rosa” - por Alba Vieira

Tu és divina e graciosa,
Estátua majestosa!
No amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor...

Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor...

Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...

Teu coração
Junto ao meu lanceado,
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...

Tu és a forma ideal,
Estátua magistral!
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor,
Sublime amor...

Tu és de Deus
A soberana flor.
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...

O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...

És láctea estrela,
És mãe da realeza,
És tudo, enfim,
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza...

Perdão!
Se ouso confessar-te:
Eu hei de sempre amar-te!
Oh! Flor!
Meu peito não resiste.
Oh! meu Deus!
O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar
Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...

Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...

Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos,
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer...
.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Alba:
Esta letra é linda, realmente! Que poema!!!
A música também não fica atrás!