O poeminha escorreu por entre os dedos
de todos os medos, esse o menor
pior seria, mutilar a poesia
então, o que restaria?
O dia findou com mão pesada,
nada, nenhuma inspiração
só a narração da desdita coube
e nem isso, fazer direito eu soube
O poeminha, hei de laçar outrora
agora, conto o acontecido
extraviou-se um madrigal
uma perda, sim, mas não tão mal
O dever do poeta é sua vocação
canção pra todo instrumento
quando a falta de inspiração abusa,
o jeito é ter a própria falta por musa...
.
Definições
-
Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Leo Santos:
Você tem que publicar um livro!
Você é ESPETACULAR!
Não me canso de ler sua obra!
Gente... Esse cara é demais!
Não dá nem pra saber qual é a sua melhor poesia...
Gostei daquela sobre reencarnação, do ABC (deu aula!), do comício (10!)... e mais várias!
DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS!!!
Sou fã! De carteirinha! Total!
Adorei. Como tudo que voce escreve. Um abraço.
Postar um comentário