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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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quinta-feira, 19 de março de 2009

Sala de Anatomia - por Alba Vieira

Esqueleto empertigado
Passeia na sala vazia,
Remexe os ossos sem graça,
Busca, talvez, companhia.

Quem sabe queira dançar,
Suavizar a coluna,
Soltar-se, ficar mais leve,
Fazer qualquer diabrura.

Mas, de repente, se acende
A luz do laboratório,
E ele corre com medo,
De volta pro purgatório.

Volta a ficar pendurado
Naquela pose idiota,
Esperando que lembrem dele
Somente nos dias de prova...
.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Alba, poesia é isso, tá na veia do poeta, não nas circunstâncias, mesmo num esqueleto inerte.Mário Quintana viu uma aranha pendurada e disse: -A aranha pende do teto por um fio, estranho candelabro,são de aranhas pingentes, desconfio, as árvores de natal do diabo.- como voce, ele viu poesia onde não parecia ter. um abraço

Anônimo disse...

Alba:
Adorei!
Legal!
kkkkkk