O inverno está lá fora,
mas está dentro o inverno,
minha alma não floresce,
sofro de um frio interno.
Um frio de estar só,
sem ninguém pra conversar,
sem corpo pra aquecer,
sem olhos para o olhar.
Minha mesa, só um prato,
só uma poltrona na sala,
um talher de cada tipo,
na casa nenhuma fala.
Em silêncio vivo os dias,
às vezes, sem pensamentos...
Com o que preencher o vazio,
se não há acontecimentos?
Ninguém vem, ninguém me liga,
não saio pra nada mais,
acho que não como há dias,
não durmo, não tenho paz.
Sinceramente, me digo,
não sei o que faço aqui...
A porta, sempre fechada,
me sussurra que morri.
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Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Linda poesia. Parabéns.
Muito obrigada por seu elogio!...
Beijo.
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