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terça-feira, 31 de março de 2009

Aldir Blanc e Cristóvão Bastos dão sua “Resposta ao Tempo” - por Ana

Batidas na porta da frente: é o tempo.
Eu bebo um pouquinho prá ter argumento,
Mas fico sem jeito, calado, ele ri,
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei.

Num dia azul de verão sinto o vento,
Há folhas no meu coração, é o tempo.
Recordo um amor que perdi, ele ri,
Diz que somos iguais, se eu notei,
Pois não sabe ficar e eu também não sei.

E gira em volta de mim,
Sussurra que apaga os caminhos,
Que amores terminam no escuro sozinhos.
Respondo que ele aprisiona, eu liberto,
Que ele adormece as paixões, eu desperto.

E o tempo se rói com inveja de mim,
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor prá tentar reviver.
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer.
Eu posso, ele não vai poder me esquecer.
.
.
.
.
.
.

3 comentários:

Rita disse...

Amo esta música, linda demais

Ana disse...

Então não é?!
Lindona mesmo!
Não me canso de ouvir!
É magnífica!

KBÇAPOETA disse...

O Vento

Los Hermanos

Composição: Rodrigo Amarante

Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!