Que compadecido e muitas vezes em soluços guia-me nas escolhas;
Coração vazio, exaurido e em pedaços
Vida sem laços, sem abraços
Sonhos condenados à existência na imaginação,
Lembranças sombreadas como fumaça no espaço
Coração faminto esgoelando ao mundo suas dores
Corpo guiado na busca por amores
Olhos fechados, o rosto cansado pelos fracassos,
Olhar sondado, olhar desconfiado em prontidão
Silenciosa vida seca, que se vive só
A um só nó, rumo ao pó
Dissabores, desamores;
Ao meu guia pedi, implorei: socorrei-me!
Anseio encontrar numa tarde luminosa, a agitação sem assombração;
Ai então, explodir o vulcão em ponto de erupção;
que hora afoga meu coração
Silenciosa vida que se vive só;
ao sopro do vento na noite adentro,
infelizmente segue só…
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Um comentário:
Comentário por Ana — 13 janeiro 2009 @ 10:58
Muito bonito! Parabéns!
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