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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

À sua Urgência, Amiga Alba Vieira - por Paulo Chinelate

De perto conheço
A angústia que tens
No entanto te peço
Teu tempo uns vinténs.

Sentir o que sentes
Comum é de fato
Pois somos viventes
Da dor deste parto.

Conheço a doença
Que agora reclamas
Pois tem ela presença
Neste globo em chamas.

Somos requisitados
A todo momento
Por seres agitados
Em aconselhamento.

É pura ilusão
De nossa vaidade
Querer do cristão
A solidariedade.

Desta síndrome, Alba
Sofreram os prelados
Angústias na alma
Ouvindo os pecados.

Sozinhos ficavam
C’os males alheios
E se estertoravam
Dos próprios anseios.

Os queixumes ouvir
D’outros é vitória
Tirando proveito
Da dor da escória.

Somos convidados
Ao aprendizado do amor
No entanto guindados
À lição pela dor.

Não desista amiguinha
Ao conselho do Santo
Pois “só se recebe”
Com a mão “do é dando”.
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Resposta à “Urgência” de Alba Vieira.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Muito boa sua poesia, Paulo!
Que resposta legal!
Parabéns!