Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobre a Doçura do Abraço - por Ana Maria Guimarães Ferreira

Braços que envolvem corpos de forma suave porém com firmeza.
Que transmitem tanta coisa que fazem com que nossa alma suba por instantes ao Criador para dizer: Obrigado Senhor por esse abraço.
Um abraço pode ser suave pode transmitir doçura, quietude, meiguice
Um abraço pode ser forte pode transmitir segurança, confiança
Um abraço pode ser ligeiro pode transmitir medo, vergonha, insegurança
Um abraço pode ser longo pode transmitir saudade, vontade de ver novamente
Um abraço pode ser envolvente pode querer dizer te amo
Um abraço pode ser frágil, equivocado, disfarçado
Um abraço… um abraço pode ser tudo, pode ser a razão de ser, de viver, de querer
Pode ser um amigo que parte, um amigo que chega
Pode ser um amparo de um soluço perdido, sufocado, esmigalhado no peito
Pode ser um adeus, um ate logo, um nunca mais
Pode ser de um irmão distante, afastado e sempre amado
Pode ser de uma mãe que soluça com o filho ao peito
Pode ser de um pai que volta arrependido
De um filho que partiu revoltado amargurado e voltou feliz amado
Pode ser de alguém que entra na nossa vida para dela fazer parte
Pode ser de um ser que se afasta
Pode ser tudo
Mas nunca é nada!

Mas uma coisa é certa:

Não tem coisa mais gostosa
Que um abraço.

.

3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por ana — 10 janeiro 2009 @ 10:06

Sobre pessoas econômicas
categorias: Crônicas
Ana Maria Guimaraes Ferreira

Antigamente eu acreditava que pessoas economicas só fossem aquelas que economizam dinheiro, nada mais.

Contudo com o tempo aprendi. convivendo com tanta gente que passou pela minha vida, que as pessoas podem ser economicas de carinho, de palavras, de sorrisos, de tudo, ate de luto.

Tem aquelas pessoas que escrevem em uma linha e querem que a gente consiga entender toda uma vida as vezes numa unica frase.

Não quero dizer que gosto de pessoas prolixas.
Não! não é isso.
Falo daqueles que parecem ter preguiça de usar os dedos no teclado, a cabeça para pensar, a mente para usar….

Outras, são tão econômicas que beijam de leve rapidinho como se fosse uma borboleta que roçou no seu rosto e quando voce percebeu ela ja tinha ido…

Existem pessoas que mandam e-mails tão curtos que voce acha que o teclado do computador dele tá faltando letras e por isso ele economiza tanto…

E os economizadores de sorriso? Ja conheceu algum? ele ri pela metade. É como se fosse rir e de repente parasse. O sorriso fica assim no meio do nada,.desconcertado, inquieto, incerto.

O economico de afetividade é assim, um meio sorriso, um abraço pela metade, um carinho pairando no ar mas que nunca chega em voce, uma ligação onde so se ouve o alo e ela cái, o abraço que vinha e desistiu no caminho….

Porque será que as pessoas estao assim? Será que é reflexo da bolsa americana? da quebra dos bancos? do medo? da insegurança? do amanha?

E pensar que quanto mais voce da, mais voce recebe. Talvez seja isso… As pessoas economicas dão menos porque não querem receber muito.

No skype elas aparecem sempre como ocupadas, no msn off line e na vida ocupadas demais para se dar aos outros.

Existem ate os economicos do luto: choram por segundos e param em minutos……
Sofrem por minutos e esquecem num segundo…

AH…. que coisa sou tão perdulária nos meus abraços, nos meus carinhos, nos meus afagos, na minha saudade, na minha dor e no meu luto….

Sou perdulária na minha forma de ser , de me dar, de receber.

Efetivamente não nasci para ser miserável no amor…..
Descobri que nas letras e no afeto eu sou gastadora, perdularia, incontida, irreverente sou assim gente como a gente.

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 16 janeiro 2009 @ 12:51

Realmente, xará, um abraço nunca é nada!…
Este seu texto até me dá vontade de escrever alguma coisa em resposta… Quem sabe um dia? Você permite?

Anônimo disse...

Comentário por Rosa Cancian — 24 janeiro 2009 @ 13:58

Ana Maria, eu me identifiquei com sua crônica, me confesso economica em qse td q realizo: a questão de estar sempre off, email’s curtos, lágrimas contidas…as razões são multiplas, mas ñ justificam esta economia. Bjs e continue a nos proporcionar auto avaliações.