Denigre meus sujos olhos vermelhos
Roubados das vistas dos outros;
Inteiros
(Das minhas páginas riscadas
Vejo que hoje é passado mal malhado
Embrólho-os em mim com cuidado
Re-ssinto - nem tão estúpido - os fatos
De mente calada)
Na superfície esticada
Do li(so) rio negro; qual observo - Aéreo -
O que enxergo
São apenas clarões instantâneos
- E segundos -
Os fogos desfeitos
Fugazes relampejos disformes
Que pairam no ar que tento, cheiro
Intrépidos espíritos aptos (ventos)
A mágoa Pensa -
Logo inexiste
Fecha a caixa do sonho
É Ru in-triste
Não há quem -
Oriente -
contraponto
abre espaço
No truculento ambiente
Que lavo
Incontinente (ultra) som
Da queda d’água
Na poça
Que faço
.
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